Geopolítica

Rússia deveria romper com dólar e euro sugere ex-secretário dos EUA – medida seria boa para o Brasil

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia visando não ser cercada no xadrez geopolítico pelo eixo liderado por Estados Unidos e Reino Unido foi deflagrada uma guerra não somente convencional mas principalmente econômica e cambial. Nestes termos o Banco Central da Rússia parece não ter entendido ainda sua função e está fazendo o jogo do inimigo, segundo o PhD em economia e ex-secretário adjunto do tesouro dos EUA, Paul Craig Roberts.

De acordo com o especialista a Rússia teria as cartas na mão para causar grande impacto ao dólar e à economia dos países ditos ocidentais. “Uma pessoa deve se perguntar por que a Rússia não tomou nenhuma dessas medidas que trariam instantâneos gritos agonizantes ao estúpido Ocidente e um fim imediato a todas as sanções e propagandas russofóbicas. A Rússia pode ditar os termos. Por que ela renuncia a esse poder?”, disse o economista em entrevista ao sítio americano UNZ.

No que se segue, Paul Craig Roberts cobra da Rússia o fim do lastro em dólar e outras moedas estrangeiras, medida que também seria interessante ao Brasil, além de ter um banco central que desenvolva o próprio país em todos os seus setores sem se importar muito com investimentos externos ou com uma grande balança comercial, visto que a Rússia possui tudo o que precisa para crescer indústrias dos mais diversos setores. Tais ponderações também valem para o Brasil que poderia usar sua própria moeda sem amarras ao dólar, comprando e vendendo na sua própria moeda e na moeda dos seus parceiros comerciais.

Com ou sem negociação, o objetivo russo será alcançado', afirma Paul Craig  Roberts - Hora do Povo

Pergunta 1 – Você concorda que o motivo por trás das sanções de Washington à Rússia é colocar o país de joelhos, removê-lo como um rival competitivo dos EUA na Ásia Central e forçar Putin a deixar o cargo?

Paul Craig Roberts – Possivelmente. Washington é suficientemente estúpido para pensar isso. Para que as sanções tenham efeitos deletérios sobre a Rússia, são necessárias más decisões da Rússia, como as que o banco central russo está tomando. O Ocidente não tem nada de que a Rússia precise, mas os países ocidentais são extremamente dependentes da energia e dos minerais russos. A Rússia poderia responder às sanções com contra sanções, como remover o acesso ao petróleo, gás natural e minerais. O Ocidente logo estaria implorando por misericórdia e concordaria com o que a Rússia especificasse.

A Rússia é incapaz de usar o vasto poder que tem sobre o Ocidente, porque os economistas russos e o banco central sofreram lavagem cerebral dos economistas neoliberais americanos de que a Rússia precisa de moeda estrangeira para se desenvolver. Isso é um lixo incrível, como demonstrei em minha coluna recente (Washington e Moscou disputam o prêmio da estupidez).

De fato, Michael Hudson e eu explicamos isso aos russos várias vezes. Se você acha que seu destino depende do câmbio, você continua mantendo seu inimigo vivo vendendo seus ativos estratégicos para ele.

O que eu acho que Washington está realmente fazendo é tirar vantagem da guerra lenta do Kremlin que visa minimizar baixas civis. Isso dá a Washington tempo para conduzir uma campanha de operações psíquicas que robustecem o ódio à Rússia em todo o mundo ocidental e em qualquer outra parte do mundo suscetível à mídia ocidental. Basicamente, é um esforço para proteger o controle de Washington sobre a Europa das negociações europeias com a Rússia. Washington, com a ajuda dos institutos de imprensa, está colocando a Rússia em termos além do aceitável, tornando a Rússia fora do limite para a interação europeia.

Na verdade, isso é do interesse da Rússia, pois derrota a Quinta Coluna russa interna, os integracionistas que estão dispostos a sacrificar a soberania russa ao globalismo e a fazer parte do Ocidente.

Uma vez que a Rússia seja banida do capital estrangeiro, o banco central russo terá que fazer seu trabalho e financiar o desenvolvimento interno da Rússia. O investimento estrangeiro na Rússia só serve para empobrecer o país, pois os ganhos são repatriados para o exterior e retirados do país. De fato, as sanções e apreensões de depósitos de bancos russos são uma grande razão para a Rússia recuperar a propriedade de seus próprios recursos ao nacionalizar todo o investimento estrangeiro na Rússia. Não é tão claro se o Kremlin é suficientemente sofisticado para entender isso.

Pergunta 2– Você concorda que o Banco Central da Rússia está fazendo exatamente a coisa errada na hora errada ao aumentar as taxas (20%), permitir que o rublo seja negociado em moeda estrangeira e deixar de financiar negócios domésticos através da impressão de dinheiro?

Paul Craig Roberts – Sim, eu concordo. A lavagem cerebral sofrida pelo banco central russo está servindo, sem que este entenda, ao Ocidente e ao sucesso das sanções do Ocidente. A Rússia deveria cobrar sua energia e minerais em rublos, apoiando assim sua própria moeda em vez das moedas de seus inimigos, e deveria estabelecer controles cambiais para evitar que especuladores cambiais vendam a descoberto o rublo.

O banco central russo pensa inclusive que não pode criar rublos para financiar projetos de investimento, a menos que os rublos sejam lastreados em moeda estrangeira. Isso faz com que o banco central tome dinheiro emprestado do qual não precisa e sobre o qual ainda paga juros. Em outras palavras, a política do banco central russo é absurda e atende aos interesses ocidentais às custas da Rússia.

Os russos poderiam fechar a indústria ocidental se a Rússia parasse de exportar energia e minerais, mas tem medo de fazê-lo por causa da perda cambial…

A Rússia não precisa de câmbio. Ela não precisa importar energia e minerais. A Rússia está cheia de engenharia e ciência e pode fazer o que precisar. O banco central pode financiar todos os projetos internos. Mas como os americanos conseguiram fazer lavagem cerebral nos economistas russos, os russos não podem usar a poderosa arma que possuem à mão para colocar o Ocidente de joelhos implorando por misericórdia. Além disso, os economistas russos não têm compreensão o suficiente para exigirem o pagamento em rublos por sua energia e minerais. Isso fortaleceria sua própria moeda em vez das moedas de seus inimigos. Por que o banco central russo abre mão da oportunidade de usar as exportações da Rússia para estabilizar a moeda russa? A conclusão é que no jogo das sanções os russos detêm todas as cartas, mas não sabem como jogá-las. O Ocidente não tem nada de que a Rússia precise, mas o Ocidente não pode sobreviver sem energia e minerais russos”.

Pergunta 3 – Do seu ponto de vista, a chefe do Banco Central, Elvira Nabiullina, está agindo como um agente estrangeiro hostil ao implementar políticas que prejudicam claramente a posição financeira da Rússia e intensificam muito o impacto das sanções?

Paul Craig Roberts – Acho que ela não entende que está fazendo isso, mas, sim, é isso que ela está fazendo. A Rússia ainda está vendendo recursos estratégicos para o Ocidente e aceitando pagamentos em dólares e euros, o que fortalece as moedas dos inimigos da Rússia e enfraquece o rublo. Para ser preciso, o banco central russo está subsidiando o sucesso das sanções ocidentais. É irracional.

A Rússia tem a oportunidade criada para ela pelas sanções de corrigir seu trágico erro estratégico de permitir que estrangeiros comprem seus ativos produtivos. A Rússia pode nacionalizar os ativos de propriedade de empresas dos países sancionadores. Os países sancionadores estão tomando depósitos bancários russos, então a Rússia deve retaliar e tomar seus ativos reais.

Uma pessoa deve se perguntar por que a Rússia não tomou nenhuma dessas medidas que trariam instantâneos gritos agonizantes ao estúpido Ocidente e um fim imediato a todas as sanções e propagandas russofóbicas. A Rússia pode ditar os termos. Por que ela renuncia a esse poder?

Se a Rússia se enfraquecer recusando-se a jogar sua mão vencedora, ela será derrubada por sua própria estupidez, não por sanções ocidentais”.

Pergunta 4 – A Rússia é hoje o país mais sancionado do mundo. Essas sanções foram impostas arbitrariamente e sem revisão pela OMC, sem aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e sem qualquer respeito pelo devido processo. A Rússia não teve oportunidade de se defender em um tribunal ou apresentar seu caso perante um tribunal internacionalmente aprovado. Como explicar o fato de que a maioria dos americanos aplaude com entusiasmo esse abuso de poder antidemocrático que é claramente projetado para infligir o máximo de dor ao povo russo?

Paul Craig Roberts – Americanos, como canadenses e europeus, carecem de uma mídia independente que reporte honestamente. Em vez disso, o Ocidente recebe uma narrativa transmitida pela elite dominante e entregue na cabeça das pessoas pelos institutos de imprensa que, através da repetição, transformam mentiras em verdade, ficção em fato.

Não há tribunais ou leis internacionais que possam ser aplicadas contra o Ocidente. O erro da Rússia é que ela responde às acusações. Ela deveria ignorá-las e cuidar de seus negócios. O que ela deve deixar claro não são os fatos, pois os fatos não importam no mundo ocidental. Ela deve deixar claro suas linhas vermelhas e evidenciar que com isso ela destruirá instantaneamente quem as cruzar. Só assim a Rússia acabará com as provocações ocidentais e o mundo terá paz.

Pergunta 5 – A morte de George Floyd desencadeou uma onda de protestos antirracismo em todo o país. O partido democrata abraçou essas manifestações e menosprezou qualquer um que hesitasse em oferecer seu apoio inquestionável. Agora, esses mesmos falsos liberais estão expressando abertamente seu ódio desenfreado por tudo que é russo. Como você explica essa onda de ódio étnico que atingiu o povo americano, particularmente aquelas pessoas que nunca deixam de nos lembrar como são antirracistas e virtuosas?

Paul Craig Roberts – Liberais ou conservadores, são a mesma coisa. A pessoa comum não tem tempo, energia, interesse ou ‘know-how’ para descobrir o que está acontecendo. Eles são programados pelos institutos de imprensa que repetem a uma só voz a narrativa da elite, seja Covid, Saddam Hussein, Rússia, 11 de setembro, não importa. Há apenas a narrativa oficial.

É fácil fazer com que os americanos odeiem a Rússia porque eles estão acostumados a isso na Guerra Fria do século XX. Os americanos estão acostumados a ver os russos como inimigos. O lado russo da história está impedido de ser apresentado no Ocidente. Assim, a única informação que as pessoas no Ocidente possuem é a narrativa oficial.

Brazil lashes out US against claims of being on Russian side

Tal entrevista não mostra apenas um caminho para a Rússia mas também para o Brasil que possui minério, terras agriculturáveis, uma grande população com excelente capacidade intelectual e técnica porém também se vê amarrado por fetiches relacionados à dependência do dólar, de investimentos externos e exportações. Faz-se mister que nossa nação busque soberania monetária para poder fortalecer sua indústria e claro sua defesa. Sabe-se que um rompimento com o dólar e com as instituições financeiras que escravizam as nações já ocasionou inúmeras guerras e por isso o caminho deve ser primeiramente um resgate das nossas tradições católicas e então questões militares como desenvolver armas nucleares que dissuadirão maiores intervenções.

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Editorial

Putin e Trump querem aumentar seus arsenais atômicos – Chegou a hora do Brasil ter sua bomba nuclear

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Na última quinta-feira (22), um fato chamou atenção do mundo, tanto Vladimir Putin – presidente da Rússia – quanto Donald Trump, candidato eleito a presidência dos Estados Unidos, declararam que desejam aumentar o potencial atômico dos seus respectivos países.

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Cada um ao seu melhor estilo: Putin expôs seu desejo em uma reunião realizada com o Ministério da Defesa russo, já Trump usou o bom e velho Twitter – mídia social onde se sente bem a vontade.

Ambos líderes foram enfáticos e Putin alertou – “Precisamos fortalecer as forças nucleares estratégicas, para que possamos desenvolver mísseis capazes de penetrar em todos os sistemas de defesa antimísseis atuais. Devemos monitorar cuidadosamente quaisquer mudanças no equilíbrio de forças e na situação político-militar do mundo, especialmente ao longo das fronteiras russas e adaptar rapidamente os planos para neutralizar as ameaças ao nosso país. O estado de tríade nuclear que desempenha um papel fundamental na manutenção da paridade estratégica foi mantido em um nível adequado.”, conforme informou o portal Raw Story.

Por sua vez Trump não ficou atrás e de forma sucinta declarou que os Estados Unidos também precisam expandir sua capacidade atômica.

Isso pode ser bom para o Brasil?

Sendo lacônico: sim, isso pode ser excelente para o Brasil.

Provavelmente existirá um lobby mundial contra a expansão do arsenal atômico de Rússia e Estados Unidos, principalmente vindo das velhas instituições como as Nações Unidas, União Europeia, ONGs globalistas e até instituições financeiras pedindo que se freie tal empreitada.

O Brasil, se deseja obter sua soberania, deveria ir na contramão de tais apelos e apoiar as duas nações, obviamente com a intensão de também poder desenvolver o mesmo tipo de armamento. Nossa pátria não poderia de maneira nenhuma perder essa chance e deveria indubitavelmente aproveitar essa brecha para dar início ou continuar seu projeto atômico – caso ele ainda exista, chutando para longe o Tratado de Não Proliferação Nuclear.

Muito se pede para que o Brasil adote políticas desenvolvimentistas, como investir em sua infraestrutura, investir na indústria nacional, auditar sua dívida pública, buscar independência monetária – com uma moeda lastreada em um ativo real, sem depender do dólar – além de retomar o controle da extração e escoamento de suas riquezas naturais, porém ninguém aborda o principal: como ter soberania para fazer isso tudo?

Como adotar tais políticas sem ser alvo de sabotagens, sem ser alvo de uma sanção diplomática, de um embargo econômico ou até mesmo de um intervenção militar promovida por forças estrangeiras como foram a Síria, a Líbia, o Iraque, a Iugoslávia, o Iêmen, isso só para citar os últimos 25 anos?

Resposta: tendo uma defesa forte e isso perpassa por ter o melhor tipo de armamento militar que existe – uma arma atômica. Reparem que todas as intervenções militares de forças externas ocorreram em nações que não possuem armas nucleares.

O Brasil possui um território vasto demais para depender só de guerra convencional. O Brasil tem riquezas mil, que não precisa-se nem citar quais, para ser considerado um “anão diplomático” como disse certa vez a ocupação que se autoproclama “Israel”. O Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo e precisa de poder de barganha e independência monetária para fortalecer sua decente, mas ainda não ideal, balança comercial.

O povo brasileiro, mais do que nunca, precisa acordar para pautas grandes e que fazem diferença em todos os setores de uma nação. A grande mídia, as ONGs estrangeiras, os coletivos sociais comprados, jamais abordarão tal questão, entretanto chegou a hora de falarmos sério sobre o Brasil possuir suas armas nucleares. A geopolítica, o mundo, fez o tema renascer.

Sem piadinhas, sem falsos temores ou pacifismo tolo, a oportunidade surgiu, o vácuo apareceu – o Brasil precisa trabalhar no desenvolvimento do seu projeto atômico – tanto energético como militar, este último principalmente.

Roberto Campos dizia que o Brasil não perde a oportunidade de perder oportunidades. Que pelo menos, nesta única vez, ele esteja errado.

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Editorial

Teria Donald Trump condições de terminar seu mandato caso não desista de seus projetos de campanha?

A eleição de Trump sinalizou algumas mudanças no mundo atual, não somente na política interna americana como também na geopolítica, na forma como as pessoas andam obtendo informações e, por fim, como isso tudo influenciará na questão da soberania de nações ditas em desenvolvimento.

A pergunta número um é: Trump pode vir a se tornar um estelionatário eleitoral, não cumprindo absolutamente nada do que prometeu? Caso permaneça firmemente com suas propostas, correria Trump o risco de ser MORTO pelo cartel judaico-maçônico que controla as mais diferentes esferas dos Estados Unidos, tendo o mesmo destino de um John F. Kennedy ou um Abraham Lincoln?

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Vejamos, sobre a política interna americana, infelizmente, em nenhum momento da campanha Trump ou Hillary tocaram no assunto “cartel do Federal Reserve” – banco privado que imprime dólar a bel prazer e que teve origem a partir da família Rothschild, seus laranjas e outros banqueiros. Ainda sim Trump pode tomar medidas contra esse cartel indiretamente com suas ações principalmente na geopolítica.

A questão começa com o fato de Trump ser isolacionista, de acordo com suas declarações de campanha, não querendo os Estados Unidos como polícia do mundo nas questões diplomáticas e militares, além de economicamente desejar trazer as empresas americanas novamente para o território ianque.

Isso tudo obviamente criaria algumas brechas para os países ditos subdesenvolvidos, primeiro porque os forçariam a se industrializarem ou reindustrializarem pois as multinacionais americanas tenderiam a retornarem para casa. Segundo porque forçaria tais países a investirem em defesa e possivelmente em seus projetos nucleares – Trump declarou que a Coréia do Norte ter armas atômicas não é problema dos EUA e sim da Coréia do Sul e do Japão, praticamente forçando os dois últimos a também desenvolverem tal armamento – e terceiro que sem uma maior interferência e até postura intimidatória dos Estados Unidos, vários  países poderiam abandonar o dólar como moeda levando-o a perder valor e até ao seu fim, resgatando assim o padrão ouro ou um padrão com lastro seguro baseado em outros ativos reais.

Com esses três pontos muitos países anteriormente sabotados poderiam assim alcançar o desenvolvimento e consequentemente um patamar de grandeza econômico-social-militar capaz de rivalizar com o próprio cartel do eixo Londres-Washington-Tel Aviv.

Já na Síria, com Assad ficando, e com o Estado Islâmico sendo o inimigo em comum da Rússia e dos EUA (já que com Hillary o inimigo seria a Rússia e os aliados seriam os “rebeldes” que na verdade são os terroristas) o plano de domínio israelense na região sofreria um atraso tremendo.

Essa postura de aproximação com Putin, na Síria, se estenderia também a outras regiões freando assim os planos globalistas de cercar e guerrear com a Rússia. Muitos poderiam se indagar se a OTAN não poderia forçar uma guerra contra os russos sem os Estados Unidos e a resposta é não. A OTAN sem os Estados Unidos é como um carro sem motor ou seja, não tem potência para sair do lugar. O ponto central sempre foi os Estados Unidos e a OTAN só iria para a guerra caso os EUA forçassem o conflito, o que pelo visto não vai acontecer por enquanto (infelizmente o desmantelamento da OTAN não é tão simples).

Sobre as relações com Israel, apesar do ótimo relacionamento de Trump com Netanyahu, primeiro-ministro da ocupação sionista, as possíveis decisões do novo presidente americano, caso executadas e concretizadas, poderiam gerar um enorme atraso e até prejuízo aos planos da criação da Grande Israel e consolidação de um estado global sonhado por cabalistas sionistas e maçons que desejam um poder financeiro, político, diplomático, militar, cultural e de inteligência ditando os rumos de todos os países da Terra.

Sendo tudo isto pontuado, infelizmente, é possível que o cartel plutocrático force inúmeros atentados, até maiores que os de 11 de setembro, em cidades americanas e europeias visando criar um clima de guerra. É possível uma enorme crise financeira artificial para enfraquecer suas medidas protecionistas. E também é possível que matem ou derrubem a Donald Trump caso ele não reveja seus projetos.

Teria Trump condições de finalizar seu mandato sem abrir mão de seus projetos e promessas de campanha?

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Síria

Oficiais israelenses, americanos, britânicos, sauditas e turcos morrem após ataque russo a centro de comando do Estado Islâmico

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Três mísseis Kalibr disparados por navios da marinha russa destruíram um centro de comando do Estado Islâmico na região de Aleppo, na Síria, matando cerca de trinta oficiais, israelenses, britânicos, americanos, turcos, catares e sauditas. Tais oficiais dirigiam operações ao lado de grupos terroristas na região.

É importante frisar que de todos os países na Síria, apenas Rússia e Irã estão atuando legalmente pois ambos operam a pedido do presidente Bashar al-Assad.

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Quem primeiro noticiou foi a agência russa Sputnik por meio de sua filial que faz publicações na língua árabe – “Os navios de guerra russos dispararam três mísseis Kalibr em uma sala de operações de coordenação de oficiais estrangeiros, na região Dar Ezza, na parte ocidental de Aleppo próximos à montanha Sam’an, matando 30 oficiais israelenses e ocidentais,”

A sala de operações foi localizada na parte ocidental da província de Aleppo no meio da montanha Sam’an e em cavernas antigas. A região está nas profundezas de uma cadeia de montanhas.

Como já citado, oficiais dos Estados Unidos, Turquia, Arábia Saudita, Catar e da Grã bretanha também foram mortos, juntamente com oficiais israelenses. Os oficiais estrangeiros que foram mortos na sala de operações estavam dirigindo os ataques dos terroristas em Aleppo e Idlib.

Nos últimos dias a força aérea americana atacou e matou mais de 60 soldados do exército sírio

Vale lembrar que há menos de uma semana a força aérea dos Estados Unidos atacou posições do exército sírio matando ao menos 62 soldados das forças de Assad. Simultaneamente o Estado Islâmico se aproveitou do ataque e ganhou territórios e boa posição de artilharia em Deir ez-Zor. A Rússia convocou uma reunião no conselho de segurança da ONU para acusar os Estados Unidos de estarem ajudando o Estado Islâmico na Síria. Já o Comando Central do exército americano disse que o ataque não passou de um erro. Entretanto ficou claro que os Estados Unidos e seus aliados fazem de tudo para enfraquecer Assad e suas tropas de maneira deliberada.

Os avanços do exército sírio

Um fonte revelou que no começo de setembro, as unidades do exército sírio lançaram um ataque preventivo contra os terroristas da chamada Sala de Operações de Allepo em suas bases próximas a estrada de Castello ao norte de Aleppo e nas fazendas de Mallah, frustrando assim seus planos de atacarem rotas de abastecimento da região.

A fonte disse que unidades de artilharia do exército atacaram as beses dos terroristas perto de fazendas em Castello e Mallah em Zahra Abdo Rabá, Kafar Hamra e Hurayatyn, ferindo e matando dezenas de militantes.

Além disso, a força aérea síria atacou a rota de abastecimento no Norte de Aleppo que vai em direção a Hayyan e Adnan, bem como as estradas de abastecimento a oeste de Aleppo que vão para o norte, alem de quebraram os comboios terroristas em al-Aratab, Urom Kobra e Ma’ara al- Artiq forçando muitos deles a fugirem para as fronteiras turcas.

“Um número de armazéns principais de Khan Touman estão agora sob o controle do exército sírio”, finalizou a mídia de língua árabe.

Referências:

Fars News

Réseau International

 

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Sociedade

Governo católico e nacionalista da Polônia é alvo de carta aberta de oposição alinhada a União Europeia

Na Polônia, o governo católico e nacionalista, eleito em outubro de 2015, não alinhado aos interesses globalistas, já sofre perseguição. Uma carta aberta assinada por três ex-presidentes, sete políticos da oposição e outros ativistas, pediu ao povo polaco para “defender a democracia” contra o mandato do governo de direita que foi democraticamente eleito. A carta foi publica no jornal de maior circulação da Polônia. O assunto já chegou até o parlamento da União Europeia.

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A direita católica está no poder, com o partido Lei e Justiça (PiS), que ganhou as eleições parlamentares tendo 37,6% dos votos em 2015 na Polônia. O partido Lei e Justiça – alvejado na carta – já reagiu e deu uma resposta a carta afirmando que foram escolhidos pelos poloneses para dar novos rumos ao país.”Os poloneses escolheram o Lei e Justiça nas eleições parlamentares, eles escolheram o programa do PiS e deram-nos a responsabilidade de conduzir os assuntos poloneses. Esta foi a livre escolha dos poloneses “, afirmou o primeiro-ministro Beata Szydło, segundo reportou a Rádio Polônia.

Mas talvez o mais convincente dos comentários veio de um porta-voz para o escritório do primeiro-ministro, que disse -“Eu aconselho estes senhores a entrarem em acordo com os resultados da eleição (de outubro de 2015)”, na qual o partido Lei e Justiça chegou ao poder com uma vitória esmagadora. “É a nação, não poucos homens, que decidem quem governa o país”, decretou.

A carta destilou fúria contra o que chamou de “leis draconianas como a proibição absoluta do aborto”, e ameaçou os líderes do Partido Lei e Justiça, alegando que, “os culpados de violarem a Constituição devem assumir a responsabilidade.”

A carta foi assinada pelos ex-presidentes Lech Walesa, Aleksander Kwasniewski e Bronisław Komorowski; por ex-ministros estrangeiros, incluindo Włodzimierz Cimoszewicz e Radosław Sikorski; bem como ex-oposicionistas da era comunista.

O atual vice-primeiro-ministro, Piotr Glinski, não ficou impressionado, dizendo a TVN24 que a linguagem da carta era “absurda”. “É absurdo afirmar que a democracia na Polônia está sob ameaça” e insistiu que a crítica trata-se apenas da “opinião privada”dos indivíduos.

As reivindicações da carta fazem menção a uma “erosão constitucional” e referem-se ao fato de o partido Lei e Justiça promulgar leis que lhes permitem terem mais poder, o que eles vêem como o “tribunal constitucional ‘antidemocrático'”, além de conseguirem mais poder na emissora de TV pública da Polônia.

O partido é bastante aberto sobre sua afiliação com a Igreja Católica, na Polônia, e critica de forma ampla, em alto e bom som, o casamento de pessoas do mesmo sexo, a fertilização in vitro e o aborto. Nas últimas semanas, por exemplo, o partido Lei e Justiça fez a Polônia se tornar o único país da União Europeia (UE) que proíbe totalmente o aborto.

Isso chocou grupos que se dizem “democráticos” ligados as agendas progressistas financiadas por grandes magnatas como George Soros, Fundação Ford, Fundação Rockefeller, entre outras, mas a decisão fez clara alusão ao manifesto do partido Lei e Justiça de valores pró-família, que foi votado em massa pelo povo polonês.

As alegações da carta batem com as do Parlamento Europeu, que votou este mês uma resolução acusando o partido Lei e Justiça de minar a democracia na Polônia, antes de passarem a questão para o Conselho Europeu para novas ações.

A Santa Igreja e o nacionalismo são fortes na Polônia

Ao contrário do Brasil, onde o governo precisa pagar mercenários para estes se dizerem pró-governo, na Polônia uma multidão se forma espontaneamente a favor do governo e de suas pautas tradicionalistas. Pessoas que sabem se defender das garras internacionalistas das causas progressistas e suas sabotagens e se fincam na tradição construtora de civilizações da Igreja Católica. Um povo que por vários anos viveu nas trevas do comunismo, hoje entendeu que a liberdade e a salvação precisam ser defendidas de inimigos externos que só desejam explorar o país e seu povo. A resposta será dada a União Europeia e a quem mais for marionete do globalismo.

Referência:

Breitbart

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Terrorismo

Estado Islâmico quer ataque nuclear em Londres – segundo especialistas da OTAN e União Europeia

Chefes de segurança da OTAN e da União Europeia são claros: o Estado Islâmico quer usar armas químicas ou nucleares para atacar a Grã-Bretanha.

Durante a conferência de Segurança e Contra-Terrorismo, em Londres, realizada na terça e quarta-feira (19 e 20), um grupo de policiais e especialistas em contra-terrorismo fizeram um terrível aviso: o Estado Islâmico deseja fazer grandes ataques ao Reino Unido e a possibilidade é real.

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Jorge Berto Silva, vice-chefe de contra-terrorismo da Comissão Europeia, disse ao jornal Telegraph que existe uma preocupação justificada com ataques do Estado Islâmico com materiais químicos, biológicos, radioativos e materiais nucleares.

Sua opinião foi partilhada pelo Dr. Jamie Shea, vice-chefe da OTAN sobre ameaças emergentes, que disse na conferência sabe que os terroristas estão tentando adquirir essas substâncias. O Dr. Jamie Shea também alertou que o grupo islâmico pode ser dividir em dois com um “estado” baseado no Iraque Síria e uma rede de células terroristas na Europa.

Autoridades policiais revelaram planos para treinar um milhão de trabalhadores do Reino Unido para lidar com ataques terroristas ao longo dos próximos 12 meses. Um grupo de ex-oficiais de segurança também lançaram uma iniciativa para examinar as fronteiras da Grã-Bretanha.

O Chefe do Conselho Nacional de Polícia quer ver o número de trabalhadores treinados a incidentes terroristas aumentar para além de sua taxa atual de 100.000 empregados por ano.

O detetive superintendente Scott Wilson, Coordenador da Luta Antiterrorista da polícia, é esperado para anunciar a expansão do Projeto Griffin em um futuro próximo.

Ele disse à estatal BBC que precisa de todos para desempenhar um papel que mantenha o público em alerta mas não alarmado.

Em uma carta aberta ao Telegraph, dois ex-comandantes da Polícia Metropolitana, sendo um deles o ex-chefe do comando de combate ao terrorismo disse que, independentemente da Grã-Bretanha sair da União Europeia, o compartilhamento  de informações e o controle das fronteiras deve ser levado a sério.

Na carta os comandantes também disseram que os ataques terroristas recentes na Europa foram “um aviso para o governo britânico sobre a necessidade de melhor proteger as fronteiras do país.”

Em fevereiro, o portal russo RT falou com uma fonte da Royal Navy (Marinha Britânica) que denunciou e vazou um relatório sobre, entre outras coisas, a potencial facilidade de acesso às instalações nucleares do Reino Unido.

O engenheiro de submarinos nuclear William McNeilly, que foi expulso do serviço por suas revelações, disse: “Eu não liberei o meu relatório para desacreditar a Marinha Real. Eu liberei meu relatório porque a seguridade e a segurança [na base naval Trident] não estão sendo levadas a sério. Porque é um risco para as pessoas e um risco para a pátria. ”

Circo armado para atentados que causariam forte comoção

Rotineiramente inúmeras matérias mostram toda colaboração dos países ditos ocidentais com o Estado Islâmico (armas cedidas, insumos e mantimentos, cuidados médicos a seus líderes, ajuda de inteligência) e agora denuncias que as autoridades destes mesmos países ignoram os alertas de segurança de seus militares e cidadãos.

Está muito claro que as autoridades britânicas desejam que os atentados aconteçam para gerar enorme comoção, levando a opinião pública a abraçar uma intervenção com exército nacional por terra no Oriente Médio visto que o próprio Estado Islâmico – exército mercenário – não conseguiu eliminar Bashas al-Assad da região.

O próprio jornal britânico Telegraph já mostrou a hipótese de grandes atentados com artefatos nucleares em uma série que publicou chamada Operação Blackjack.

O ambiente está todo preparado, os grandes cabalistas judeus, donos do poderio financeiro de Londres, capitaneados pelos Rothschild, apenas aguardam esse próximo passo que provavelmente colocará o mundo em um estado de guerra mais avançado tornando mais próximo a a possibilidade de reconstrução do terceiro templo e a implantação da Grande Israel.

Referência:

RT

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Nacional

Governo federal expulsou camponeses de suas terras após chantagem da ONU e dos EUA

O governo federal aprovou a reserva Awá-Guajá, em São João do Caru-MA, por imposição da ONU e dos Estados Unidos segundo apurou o Panorama Livre. Uma fonte – que não quis se identificar – revelou que Dilma Rousseff ligou para, pelo menos, uma das autoridades responsáveis pela demarcação da reserva indígena Awá-Guajá, no interior do Maranhão, e a pressionou para que ela aprovasse a “desintrusão” da área.

De acordo com a fonte que o Panorama Livre teve acesso, Dilma teria dito a um dos responsáveis por homologar a expulsão dos 6 mil camponeses de São João do Caru que, caso a medida não fosse tomada, o Brasil sofreria sanções da ONU e dos Estados Unidos. As sanções, a princípio, seriam econômicas. A presidente alegou que estava muito pressionada pelos organismos internacionais citados, praticamente obrigando essa autoridade a qual fez contato a acatar a expropriação que tomou a terra de 1.200 famílias brasileiras e colocou sob o controle de forças estrangeiras.

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A região de São João do Caru é muito rica em ouro

A expropriação de 1.200 famílias ou 6 mil pessoas, entre elas muitas crianças e idosos de quatro povoados, se deu em janeiro de 2014 e contou com uma força tarefa composta por Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional de Segurança, que usaram em camponeses humildes táticas praticadas no combate de guerrilha – como cercar a área e cortar o abastecimento elétrico e de outros insumos. No lugar da população local, dos brasileiros, foram colocados 33 índios vindos de Roraima sob os cuidados da ONG “Survival International” (ligada a WWF) com sede em Londres e escritórios em vários outros centros globais, que diz lutar pela preservação de povos nativos mas que na verdade atua de fachada abrindo caminho para a exploração de recursos naturais das áreas as quais toma conta.

Na região conhecida como Serra da Desordem, já existem autorizações de pesquisa para exploração de metais como estanho e ouro. Uma dessas pesquisas já conta inclusive com autorização da Funai.

Jornalistas locais repercutiram o desastre social 

Muito se fala da relação do governo do PT com o pobre, com o camponês, principalmente com o nordestino – porém muito do que é dito infelizmente não passa de propaganda para enganar incautos. A reportagem do programa Maranhão Rural expôs de forma clara o desastre que se tornou a intervenção de um governo federal lacaio das grandes corporações estrangeiras.

Dois anos após a covarde expulsão, alguns chefes de família morreram de desgosto; outras famílias que tinham sua vida, sua produção e lar agora contraíram dívidas; enquanto outras famílias sequer se alojaram ainda em outro lugar e ficam rodando por cidades. O sofrimento e as diferentes histórias são extremamente tristes e tocantes.

 

“Índios” com armas e picapes?

Muitos produtores agrícolas do Maranhão afirmaram já terem avistado “índios” armados com equipamentos pesados e de alto calibre, como fuzis e rifles. Outro relato que chegou até o Panorama Livre, feito por uma engenheira ambiental do Acre, trata de “indígenas” que sem o menor pudor desfilam com suas picapes e caminhonetes, renegando assim suas raízes como “povos autônomos” e mostrando que não desejam preservar suas culturas.

Todavia para a ONU e certas ONG’s, tais grupos possuem o direito a autodeterminação. Cada dia que passa essa conversa não engana mais ninguém e só mostra como o cartel financeiro – que controla a ONU e também instrumentaliza ONG’s relacionadas a povos nativos e ao ambientalismo – deseja apenas sabotar e explorar os recursos dos países considerados subdesenvolvidos.

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Sociedade

Suécia: professora teria sido demitida por ser judia

O grande barril de pólvora multicultural que se tornou a Europa começou a ganhar fagulhas perigosas. Uma professora teria sido demitida de uma escola em Malmö, na Suécia, por ser judia.

A Suécia é um exemplo preventivo do resultado desastroso da imigração muçulmana em grande escala e da mazela que é o multiculturalismo. A Suécia se tornou um país com regiões que hoje têm grande influência islâmica de fato. O resultado? Os islâmicos começaram a espalhar seu ódio e combate a outras culturas e etnias, inclusive a judaica.

É fato que o judaísmo também prega a segregação e o ódio ao gentil, aos goyim, tudo baseado no primitivo Talmud – bastando olhar para Israel e seus massacres e entender como funciona sua política, além obviamente de estudar a história do povo judeu que ao longo dos séculos sabotou nações, sendo expulso de várias delas.

Porém o lamentável desse episódio é que a Suécia já está experimentando o que é abrigar um conflito de grupos forasteiros, que não possuem a menor identidade com a terra e com a moral Cristã que civilizou tal pátria.

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Um pouco de nacionalismo e cautela em aceitar interferências culturais estrangeiras teria resguardado a ordem e a paz no país nórdico.

Como se deu o caso?

Tudo ganhou repercussão com uma ativista sueco-judaica chamada Annika Hernroth-Rothstein que disse que “não se surpreendeu” ao ler sobre o ocorrido em um jornal judaico na terça-feira. Annika Hernroth-Rothstein disse ao Algemeiner que a única coisa “desconcertante” sobre o incidente relatado é o quão “tão na cara”, explícito, isso foi.

Hernroth-Rothstein, conhecida na Suécia por seu ativismo pró-Israel e pelas batalhas pessoais e públicas contra o “antissemitismo” na Europa, estava respondendo a uma história que apareceu no site de notícias em hebraico NRG sobre a personagem “A,” uma israelense que alegou que foi demitida de seu cargo, afirmando que ela iria ser odiada por crianças suecas e árabes.

De acordo com a matéria do portal NRG “A” (assim o portal identificou a professora) postou no Facebook uma descrição de sua experiência com o diretor da escola onde ela tinha começado a trabalhar em fevereiro.

“Ouça, ‘A’, você sabe que eu estou do seu lado”, ela contou que seu empregador disse para ela. “E é muito desagradável para mim dizer isso a você, mas eu acho que os problemas estão susceptíveis de surgir aqui pelo resultado de suas origens.”

“A”, disse que seu patrão explicou, “Não vai ser fácil para você aqui. A maioria dos alunos suecos são racistas. Eles odeiam todos, mas especialmente os judeus, por isso você poderia facilmente estar recebendo isso deles e também dos alunos árabes. Eu sugiro que você procure emprego em outro lugar, longe das escolas. E você sabe que eu estou dizendo isso porque eu me preocupo com você. ”

“A” revelou ao portal NRG que Malmö “tornou-se um lugar que eu não reconheço mais. Eu sinto da maneira de quando eu cheguei aqui há 39 anos – como uma turista. Embora os edifícios e ruas sejam familiares, tudo mudou.”

“A” falou que “a situação tem crescido e ficado cada vez pior desde a Operação Chumbo Fundido”, referindo-se à três semanas de incursão da IDF em Gaza – de dezembro de 2008 a 18 de Janeiro de 2009 – para parar foguetes terroristas em Israel e o contrabando de armas no enclave controlado pelo Hamas.

“Eu me senti engasgada” durante a conversa com o diretor, ela escreveu no Facebook. “Mas eu consegui parar as lágrimas. Fiquei em silêncio, e não só porque eu não conseguia respirar, mas porque eu já sabia que “problemas” poderiam surgir. Eu entendi que mesmo os muitos lenços eu teria que usar para esconder a minha estrela de David não ajudariam. Eu teria que manter o silêncio quando questionado sobre o meu passado.”

Ela continuou: “No caminho para casa, sozinha em um vagão de trem, eu permiti que as lágrimas de minha frustração fluíssem. Eu estava com raiva de mim mesmo. Eu estava irritada com a minha frustração. Eu estava irritada com as minhas lágrimas. Eu estava com raiva sobre talvez ter que encontrar outro trabalho, não como uma professora. Acima de tudo, eu estava zangado com a Suécia em 2016. Quando cheguei em casa, comecei a procurar outro emprego.”

De acordo com o NRG, “A” se mudou para Malmö com o marido sueco, a quem ela conheceu em Israel, quando serviu como um membro das forças de paz da ONU. O casal se divorciou cerca de uma década mais tarde, mas ela permaneceu em Malmö, onde ela acumulou um número de graus acadêmicos e tornou-se parte integrante da cidade.

“Malmö está perdida para nós”, disse Hernroth-Rothstein ao Algemeiner. “E com isso quero dizer a Suécia, não apenas para os judeus. Esta é uma cidade que representa uma versão acelerada do que vemos acontecendo no resto do país e do continente, hoje, por causa de seu tamanho relativamente pequeno e o fato de que as áreas altamente problemáticas – aquelas densamente povoadas por imigrantes árabes – estão no meio da cidade “.

Ela continuou: “O rabino ortodoxo de Malmö há muito tempo soou o alarme e arquivou numerosos relatórios policiais citando assédios, tanto físicos quanto verbais. No entanto, a resposta, de ambos os políticos e intelectuais, foi condenar o estado judeu e desculpou o antissemitismo dizendo que ele é a consequência lógica das ações militares israelenses. O peixe apodrece pela cabeça, e Malmö é um excelente exemplo disso, uma vez que já vendeu e abandonou sua população judaica, uma vez significativa”.

Apesar de entender a dor da professora que não se identificou é preciso lembrar que Israel e seus magnatas são enormes apoiadores do multiculturalismo, com vários ativistas judeus apoiando tal processo para a Europa. Rabinos judeus já declaram publicamente que a islamização da Europa é uma coisa boa para Israel e outros até chegaram a dizer que a Europa merecia passar pela onda de terrorismo atual.

No vídeo abaixo Barbara Lerner Spectre uma ativista judia diz que os judeus terão um papel importante em ajudar a Europa a ser tornar multicultural.

Neste outro vídeo, um rabino Baruch Efrati afirma que a islamização da Europa é boa para Israel e para os judeus.

Há também de ser lembrado que o Estado Islâmico opera com dezenas de armas e minas letais israelenses e que o líder dos terroristas, Abu Bakr al-Baghdadi, morreu em um hospital de Israel. Como sempre os sionistas usam judeus mais pobres e de pouca influência como bucha de canhão para seus interesses e vitimismos.

Continuando, Hernroth-Rothstein disse que os municípios suecos começaram a segregar piscinas comuns, devido às queixas de jovens mulheres de imigrantes molestando-as quando elas iam nadar. Isto, ela disse, “é como a Suécia responde à violação dos direitos humanos e transgressões a lei sueca – que se adapta ao criminoso e abandona a vítima, e vejo a mesma coisa acontecendo para nós judeus na Suécia hoje. Na verdade, a professora em questão provavelmente não vai receber sequer um pedido público de desculpas, nem compensação, mas ela é convidada a adaptar-se aos autores (da violência) e aceitar esta realidade. Não há desculpa para este paródia de justiça “, completou.

Referência:

Algemeiner

NRG

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Terrorismo

Estados Unidos e aliados temem possíveis ataques nucleares do Estado Islâmico

Líderes mundiais demonstraram preocupação com a possibilidade do Estado Islâmico ou outros terroristas executarem um ataque nuclear em uma grande cidade do ocidente. Na última quinta-feira (31), Barack Obama e líderes de aproximadamente 50 países se reuniram em uma cúpula de segurança nuclear tendo como foco principal impedir que os terroristas obtenham materiais nucleares.

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As autoridades de segurança alertam que os ingredientes para um dispositivo nuclear ou uma “bomba suja” são assustadoramente inseguros e de fácil obtenção.

“Sabemos que as organizações terroristas têm o desejo de terem acesso a essas matérias-primas para terem um dispositivo nuclear”, disse Ben Rhodes, vice-conselheiro de segurança nacional de Obama. Ainda assim, a Casa Branca disse que não havia nenhuma indicação de uma trama iminente.

Os estragos que tal ataque poderia causar em uma área urbana como Nova York ou Londres motivaram o agendamento de uma sessão especial sobre a ameaça durante a cúpula de dois dias. Autoridades norte-americanas disseram que os líderes discutiram um cenário hipotético sobre uma cadeia de eventos que poderiam levar ao terrorismo nuclear.

Cerca de 2.000 toneladas de urânio altamente enriquecidos e plutônio separado são utilizados em programas civis ou militares e poderia ser transformados em uma bomba nuclear em caso de roubo ou desvio, informou a Casa Branca.

Menos da metade dos países participantes da reunião sequer concordaram em garantir a segurança necessária para suas fontes de material radioativo que poderiam ser usados para uma “bomba suja”.

Putin não compareceu

O presidente russo, Vladimir Putin se recusou a participar. Moscou zombou e considerou a cúpula parte dos esforços dos EUA para assumirem o controle do processo. O primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif cancelou a viagem depois de um bombardeio de Páscoa, que matou 72 pessoas.

Obviamente as preocupações dos EUA e das potências europeias, sobre o Estado Islâmico, soam como piada visto que corriqueiramente inúmeros relatos e matérias mostram a colaboração entre as potências ocidentais e os terroristas islâmicos. Com tanta informação disponível sobre a relação de Israel, EUA e aliados com o Estado Islâmico o que pode-se pensar é que estão apenas abrindo caminho para um atentado em escala colossal que force as potências ocidentais a intervirem com força total no Oriente Médio.

Inclusive ataques nucleares nas cidades de Nova Iorque e Londres, as quais foram citadas pela cúpula da reunião, já foram algo ventilado em uma série do jornal The Telegraph chamada “Operação Black Jack”.

Referência:

Denver Post

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Entrevista

Bashar al-Assad cita colaboradores do terrorismo e não crê em federalismo para Síria

O presidente da Síria Bashar al-Assad concedeu uma entrevista nesta quarta (30) à agências russas RIA Novosti e Sputnik. Entre alguns pontos salientou que a Síria não está pronta para o federalismo e acredita que se for colocada tal pauta para votação o povo sírio não aprovaria.

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Na entrevista Assad destacou também o apoio russo e de outros aliados dados a Síria e que o avanço do regime sírio em deter os inimigos só vai acelerar a solução dos problemas internos do país.

O presidente também disse que o terrorismo na Síria e Iraque é apoiado pela Turquia, Arábia Saudita e também por algumas potências europeias como França e Grã-Bretanha, enquanto outros países se comportam como transeuntes e curiosos, afirmando que as sanções ocidentais impostas à Síria são uma das causas do grande fluxo de emigração que se abateu na Europa.

A entrevista completa

Pergunta 1: Muito está sendo dito sobre os refugiados sírios. A grande maioria dos refugiados na Europa se apresentam como sírios, até mesmo paquistaneses. De acordo com dados alemães, 77% dos refugiados não têm documentos de identificação. Queremos entender como você avalia o número de refugiados que foram obrigados a deixar o país e por que eles fugiram do país, e o número de pessoas deslocadas no interior da Síria. Nós gostaríamos de obter uma avaliação correta sobre esta questão.

Presidente Assad: Claro, não há números precisos sobre aqueles que deixaram a Síria ou foram deslocados dentro da Síria. Há valores aproximados, porque as pessoas se movem dentro da Síria, sem registrarem-se como pessoas deslocadas. Eles vão para aldeias onde têm parentes e vivem com as famílias dos amigos. A maioria deles chegam de áreas onde há terroristas e passam para áreas controladas pelo Estado, buscando segurança. Mas eu não acredito que o problema seja como (especialistas) avaliam. O problema é que, até agora, não há nenhuma ação séria tomada por muitos países do mundo para resolver o problema dessas pessoas. Eles lidam com a questão da emigração como se ela só dissesse respeito ao mundo exterior. Eles querem recebê-los em alguns países europeus, fornecer-lhes abrigo e ajuda, e, provavelmente, enviar alguma ajuda aos deslocados dentro da Síria. Isto não resolve o problema. O principal problema é o do terrorismo. É por isso que devemos lutar contra o terrorismo a nível internacional, porque o terrorismo não está relacionado somente com a Síria. Ele existe no Iraque, ele é apoiado diretamente pela Turquia, pela família real saudita, e alguns países ocidentais como França e Grã-Bretanha. Outros países se comportam como transeuntes e curiosos. Eles não tomam qualquer ação séria. Eu acredito que aqui reside o problema, e não nos próprios números.

Pergunta 2: Estou certo de que você está esperando pelos sírios para que retornem ao seu país. Mas isso vai acontecer após a reconstrução. Você tem estimativas do tamanho da destruição e danos causados ​​à Síria durante os últimos anos?

Presidente Assad: Os prejuízos econômicos, relacionados à infraestrutura, são mais de 200 bilhões de dólares. Os prejuízos econômicos podem ser reparados imediatamente depois as coisas se acalmarem na Síria. Mas a infraestrutura demora muito tempo. Nós começamos o processo de reconstrução, mesmo antes de a crise ter terminado, a fim de aliviar, tanto quanto possível, o impacto do dano econômico e os danos à infraestrutura sobre o cidadão sírio, e ao mesmo tempo para reduzir a emigração. Aqueles que gostariam de voltar podem fazê-lo quando eles visualizarem que há esperança de que as coisas vão melhorar. A emigração não é causado apenas pelo terrorismo e pela situação de segurança. Também é causada pelas sanções ocidentais impostas à Síria. Muitas pessoas emigraram de áreas seguras, que não têm o terrorismo por causa das condições de vida. As pessoas já não são capazes de obter as suas necessidades. É por isso que, como um Estado, devemos tomar medidas, ainda que iniciais, a fim de melhorar as condições econômicas e de serviços na Síria. Isso é o que estamos fazendo a respeito de reconstrução.

Pergunta 3: É claro, a Síria depende da ajuda da comunidade internacional. Em de quem você vai depender na reconstrução de seu país, e como encara o papel das empresas e as empresas russas?

Presidente Assad: O processo de reconstrução é rentável em todos os casos para as empresas que vão participar da mesma, particularmente se eles poderiam obter empréstimos seguros dos países que irão apoiá-los. É claro, esperamos que, neste caso, que o processo vá depender dos três principais países que apoiaram a Síria durante esta crise: Rússia, China e Irã. Mas eu acredito que muitos dos países que foram contra a Síria, e eu digo países ocidentais, em primeiro lugar, tentarão enviar suas empresas para fazer parte deste processo. Mas para nós na Síria, não há dúvida de que a direção principal será em direção a países amigos. Não há dúvida de que, se você perguntar a qualquer cidadão sírio sobre isso, sua resposta será política e emocionalmente que gostaríamos de empresas desses três países, particularmente na Rússia. E quando falamos sobre a infraestrutura, que inclui talvez não apenas dezenas de áreas e especialidades, mas centenas. É por isso que haverá um espaço muito grande para todas as empresas russas para participar no processo de reconstrução Síria.

Pergunta 4: Sr. Presidente, passamos para a parte política. Como o senhor avalia os resultados das negociações que terminaram na semana passada em Genebra sobre a Síria?

Presidente Assad: Até agora, não podemos dizer que algo foi alcançado nas conversações de Genebra, mas nós começamos agora com as coisas principais, ou seja, que estabelecem os princípios básicos sobre os quais serão construídas as negociações. Quaisquer negociações feitas sem princípios se transformarão em negociações caóticas que não produzirão nada, permitindo que cada parte seja intransigente e permite que outros países interfiram de forma não objectiva. Nós começamos com um papel de princípios. Nosso trabalho principal foi com o Sr. de Mistura (Staffan de Mistura), não com a outra parte que estamos negociando com, e vamos continuar as discussões sobre este documento na próxima rodada. Posso dizer agora que o que foi alcançado na primeira rodada é o começo da definição de uma metodologia para o sucesso das negociações. Se continuarmos com esta metodologia, as outras rodadas vão ser boas ou produtivas.

Pergunta 5: Eu queria perguntar-lhe sobre isso. Quais são as posições a partir da qual a Síria vai começar a próxima rodada de negociações, quando o que é chamado de “transição política” será discutido? E então a questão de um órgão de governo de transição será gerado. Qual é a sua opinião sobre o mecanismo de formação de tal corpo?

Presidente Assad: Primeiro, relativo à definição do período de transição, não há nenhuma definição. Nós na Síria acreditamos que o conceito de transição política significa passar de uma constituição para outra, e a constituição expressa a forma do sistema político necessário para o período de transição, de modo que o período de transição deve continuar sob a atual constituição, e depois passar para o próxima constituição depois de ser votada pelo povo sírio. Até esse momento, o que podemos fazer, na nossa perspectiva, na Síria, é garantir que haverá um governo. Esta estrutura transitória, ou forma de transição, é um governo constituído por todo o espectro das forças políticas sírias: a oposição, independentes, o atual governo, e outros. O principal objetivo deste governo será a elaboração da Constituição, colocando-a para votação dos sírios, e depois passar para a próxima constituição. Não há nada, nem na constituição síria nem em qualquer outra constituição no mundo, chamado de “corpo de transição”. Isto é ilógico e inconstitucional. Quais são as autoridades deste corpo? Como deve executar as atividades diárias referentes a população? Quem supervisiona o seu desempenho? Agora há a Assembleia Popular (Parlamento) e uma constituição que governa sobre o governo e o Estado. É por isso que a solução é a formação de um governo de unidade nacional que se prepare para uma nova constituição.

Pergunta 6: Aqui, a respeito deste governo, eu queria perguntar-lhe sobre o mecanismo de formar-lo. Quem vai nomear isso? Também será o Parlamento eleito em 13 de abril, ou você pessoalmente? Ou você está indo para permitir uma entrada internacional nisto? Como o governo vai ser formado?

Presidente Assad: Este é o objetivo de Genebra, um diálogo entre sírios em que estamos de acordo para a formação deste governo. Claro, não chegamos a uma concepção final ainda, porque as outras partes da Síria não concordaram com o princípio ainda. Há aqueles que concordaram, mas quando estamos todos de acordo com o princípio, vamos falar sobre como ela será implementada. É lógico ter forças independentes, forças da oposição e forças leais ao governo representadas. Isto é, em princípio. Quanto à forma como este será distribuído tecnicamente, você sabe, há ministérios com carteiras, outros sem carteiras, ministros que irão juntar-se ao estado sem qualquer experiência no trabalho do governo. Como eles poderiam executar os assuntos diários relacionados a população? Há muitas perguntas detalhadas que devem ser discutidas entre nós, em Genebra, mas estas questões não são complicadas. Eu não acho que elas sejam complicados. Todas elas são solucionáveis. A Assembleia do Povo não tem nenhum papel neste processo. É um processo conduzido entre nós e a oposição fora da Síria. Assembleia Popular supervisiona o trabalho do governo, mas não designa o governo na Síria.

Pergunta 7: Você acredita que a estrutura do próximo Parlamento será multi-partidária?

Presidente Assad: Isso depende do eleitorado da Síria. Haverá novas cores na sociedade síria? Em outras palavras, não é o suficiente, como aconteceu nas eleições parlamentares em 2000, ter novos partidos. Você pode formar uma centena de partidos; mas isso não significa que todos eles serão representados nas eleições. Qual é a forma aceitável para o cidadão sírio votar? Como você sabe, essas coisas não acontecem rapidamente. Eles precisam de tempo. Cada novo partido precisa provar seu ponto de vista e o programa de política para os cidadãos, e em circunstâncias tão difíceis, talvez, as pessoas, por natureza, não querem tentar um monte de coisas novas. Talvez quando a situação de segurança melhorar, vamos ver isso de uma maneira melhore. Os cidadãos terão preocupações políticas mais do que as preocupações relacionadas com as condições de vida. Hoje, as pessoas pensam antes de tudo sobre suas vidas, sobre a sua segurança, e, em seguida, sobre as condições de vida, a educação de seus filhos e sobre a sua saúde. Outras preocupações vêm mais tarde. É por isso que, nas presentes condições, eu não espero ver uma mudança real e radical.

Pergunta 8: Apesar de tudo isso, como é que os seus sucessos no campo de batalha e as vitórias das forças governamentais, ajudam na transição política? Há aqueles que acreditam que isso fará com que a sua posição nas negociações de Genebra sejam mais duras. Isso ameaçaria o processo político?

Presidente Assad: Esta é uma pergunta muito importante, porque há aqueles que acusam nós e a Rússia disso, já que a luta da Rússia contra o terrorismo é retratada como apoio ao presidente ou o governo sírio, e, consequentemente, é um obstáculo em face do processo político. Isso teria sido verdadeiro se não fossemos flexíveis, desde o início, ou se tivéssemos sido muito intransigentes. Mas se você voltar para a política do Estado sírio para os últimos cinco anos, você vai descobrir que temos respondido a todas as iniciativas sem excepção, e de todas as direções, mesmo quando elas não eram genuínas. O nosso objetivo era que nós não queríamos deixar de tentar qualquer oportunidade para resolver a crise síria. É por isso que eu posso resumir a resposta a este ponto, dizendo que o apoio militar russo, o apoio dos amigos da Síria, e todas as conquistas militares sírias vão acelerar a solução política e não o contrário. Nós não mudamos nossas posições, nem antes do apoio russo, nem depois. Fomos para Genebra, e ainda somos flexíveis. Mas, ao mesmo tempo, essas vitórias terão um impacto sobre as forças e os estados que obstruem a solução, porque esses estados, principalmente a Arábia Saudita, Turquia, França e Grã-Bretanha apostam em uma falha no campo de batalha, a fim de impor as suas condições de negociações políticas. Então, essas ações militares e o progresso militar levará a acelerar a solução política e não a obstruí-la.

Pergunta 9: Se falarmos sobre o futuro, como é que você prevê a existência de bases militares estrangeiras em território sírio, no futuro? De acordo com quais condições essas bases permaneceriam? E a Síria precisa delas?

Presidente Assad: Se falarmos sobre o período atual, período de terrorismo, sim, nós certamente precisamos delas, porque elas são eficazes no combate ao terrorismo. Mesmo que a situação na Síria tenha se tornado estável novamente, a partir de uma perspectiva de segurança, a luta contra o terrorismo não é rápida ou é transitória. O terrorismo se espalhou por décadas nesta região, e ele precisa de um longo período de tempo para se combater. Isto é, por um lado ou por outro, isto não está relacionado com o combate ao terrorismo somente. Está relacionada com a situação internacional em geral. Infelizmente, o Ocidente, durante a Guerra Fria, depois dela e até agora não mudou sua política. Ele (o ocidente) quer dominar a tomada das decisões internacionais. E, infelizmente, também, as Nações Unidas não foram capazes de desempenharem um papel de manutenção da paz no mundo. Então, até esse momento, até que a Organização das Nações Unidas recupera seu verdadeiro papel, bases militares continuam a serem necessárias para nós, para você, para o equilíbrio internacional no mundo. Este é um fato independentemente de nós concordarmos ou discordarmos com ele, mas por enquanto continua a ser necessário.

Pergunta 10: Sobre que bases você está falando exatamente agora?

Presidente Assad: Eu estou falando sobre as da Rússia. Não há outros estados, porque nossas relações com a Rússia existem há mais de seis décadas e elas (as relações) são baseadas na confiança e clareza. Além disso, no caso é porque a Rússia baseia suas políticas em princípios, e nós também baseamos nossas políticas em princípios. É por isso que quando há bases militares russas na Síria, não constituem uma ocupação. Pelo contrário, elas reforçam as nossas relações e nossa amizade, e reforça a segurança e segurança é o que nós queremos.

Pergunta 11: Você prevê, ou poderia permitir que a Síria se transforme em um estado federalizado? Se sim, qual seria a forma do autogoverno curdo? Como isso se estenderia?

Presidente Assad: Geograficamente falando, a Síria é muito pequena para um estado federal. É provavelmente menor do que a maioria das repúblicas da Federação Russa. Socialmente falando, uma federação precisa de círculos eleitorais sociais que não podem viver uns com os outros. Isso não existe na história síria. Em princípio, eu não acredito que a Síria está preparada para o federalismo. Não há fatores naturais que possam levar ao federalismo. Em última análise, é claro, nós, como um estado, diremos que concordamos com o que quer que o povo sírio concordar. A questão do federalismo está ligada à constituição, e a constituição precisa de aprovação popular. Mas não é um conceito que precisa ser corrigido em relação ao federalismo curdo. A maioria dos curdos querem viver em uma Síria unificada, sob um sistema central, não em um sistema federal, no sentido político. Portanto, não devemos confundir alguns dos curdos que querem um sistema federal, por um lado, com todos os curdos do outro. Pode haver outros muito pequenos círculos eleitorais, não só os curdos, que buscam o federalismo. Mas a ideia do federalismo não é uma proposição geral na Síria; e eu não acredito que se ele for posto a votação, será aprovada pelo povo sírio.

Pergunta 12: Mas agora há uma conversa sobre a nova Constituição. Você concorda que o esboço da nova Constituição estará pronto até agosto? Esta é a data fixada por John Kerry em suas conversações no Kremlin; Considerando que a posição da Rússia ainda não foi anunciada. Esta é a posição que Kerry anunciou em Moscou.

Presidente Assad: O projeto de Constituição pode ser preparado em questão de semanas. Os peritos estão lá, e há proposições que podem ser recolhidas. O que leva tempo é a discussão. A questão não é quanto tempo vai demorar a elaboração da Constituição, mas o qual é o processo político através do qual passaremos a discutir a constituição. Nós, como um Estado podemos redigir a Constituição e colocá-la para votação. Mas quando falamos de forças políticas, quem são essas forças políticas? Nós não sabemos. Nós colocamos esta pergunta para Staffan de Mistura. Ele também não sabe. Mesmo os americanos não sabem. O Ocidente, ou alguns países, em particular a Arábia Saudita, querem reduzir tudo no outro lado para (ajudar) a oposição de Riyadh, a qual inclui terroristas. Então, deve haver uma única imagem para a oposição. Isso não existe. Em seguida, negociaremos com eles sobre uma constituição. Fora isso, agosto soa como um tempo bom e suficiente.

Referência:

Al-Masdar

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