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Após o colapso da economia venezuelana, começou a liquidação do país aos entes bancários do eixo Wall Street-Londres-Tel Aviv. Em poucas semanas o regime socialista de Nicolás Maduro se ajoelhou diante do cartel bancário e vendeu por 865 milhões de dólares, títulos com valores nominais de 2,8 bilhões a famosa casa bancária judaica usureira Goldman Sachs, que deverá receber em cinco anos (2022) a quantia de 3,65 bilhões de dólares.
A operação se deu por meio do Banco Central da Venezuela que vendeu alguns títulos com vencimentos em cinco anos, porém favorecendo a usura dos bancos em detrimento da saúde econômica da nação. Com a operação, o governo deve devolver quatro vezes o valor recebido, com juros acumulados de 300%, de acordo com o Wall Street Journal.
Os títulos obtidos pelos gerentes financeiros da Goldman Sachs de 2,8 bilhões de dólares são da Petroleos de Venezuela (PDVSA). O valor comprado representa mais de 90% da emissão de 3 bilhões de dólares em títulos feito pelo Banco Central da Venezuela.
Foi uma grande trapaça, um grande golpe contra a Venezuela emitir 3 bilhões de dólares em títulos e vender mais de 90% por apenas 865 milhões, ainda mais de uma empresa estratégica e vital ao país como a petrolífera PDVSA.
Com a inflação prevista para atingir 1000% no fim do ano, a oposição do país está furiosa com o fato da Goldman Sachs ter negociado e dado sobrevida através de crédito ao Banco Central da Venezuela – o proprietário anterior dos títulos da petrolífera estatal PDVSA – injetando assim crédito no regime socialista de Maduro.
Todavia o fato grave não se trata apenas de prover o governo socialista de Maduro ajudando-o a ter dinheiro em caixa, porém a grande desgraça é o leilão e o entreguismo dos recursos geoestratégicos venezuelanos.
A imoral firma de Wall Street diz que comprou o bloco de títulos, com o preço em cerca de 31 centavos de dólar cada papel, através de um corretor, não interagindo assim diretamente com o governo, porém isso é o de menos – se o próprio governo vendeu o país, seria uma casa bancária estrangeira a se importar com o povo?
Tal episódio só prova mais uma vez a relação íntima do cartel bancário judaico com regimes ditatoriais socialistas. Por que a ditadura de Maduro não recorreu, por exemplo, ao BRICS, ou até mesmo a seus países em termos individuais, como China ou Índia?
Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela envia carta ao CEO da Goldman Sachs – Parlamento alerta sobre calote
O Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Julio Borges, enviou uma carta ao CEO da casa financeira Goldman Sachs, o judeu, Lloyd Blankfein. Para o político, “a operação concede uma tábua de salvação para o governo autoritário do ditador Maduro. Sua decisão de ajudar um regime ditatorial supõe uma violação ao Código de Conduta e a Declaração dos Direitos Humanos da Goldman Sachs”, dizia a carta de Borges.
Julio Borges acusa a empresa de “ganhar alguns dólares fáceis à custa do sofrimento do povo venezuelano”. Ora, por que Lloyd Blankfein se importaria com o sofrimento e com o empobrecimento de meros impuros ou goyim venezuelanos?
De acordo com estimativas do analista venezuelano Frank Muci, que estudou o acordo, tal empreitada poderia elevar a dívida do país a exorbitantes 250% do PIB em apenas 4 anos.
“A razão é simples: se você tem que fazer dívida a taxas tão elevadas, eles [do governo] serão obrigados a tomarem mais dívidas para pagarem os enormes juros da velha dívida que se amontoam exponencialmente… até que algo a quebre”, explicou Muci.
No entanto, a oposição venezuelana tem alertado repetidamente que não reconhece qualquer dívida que não foi autorizado pela Assembleia Nacional, visto que a mesma não aprovou nenhuma das operações realizadas por Maduro desde janeiro de 2016.
Referências: