Geopolítica

Rússia deveria romper com dólar e euro sugere ex-secretário dos EUA – medida seria boa para o Brasil

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia visando não ser cercada no xadrez geopolítico pelo eixo liderado por Estados Unidos e Reino Unido foi deflagrada uma guerra não somente convencional mas principalmente econômica e cambial. Nestes termos o Banco Central da Rússia parece não ter entendido ainda sua função e está fazendo o jogo do inimigo, segundo o PhD em economia e ex-secretário adjunto do tesouro dos EUA, Paul Craig Roberts.

De acordo com o especialista a Rússia teria as cartas na mão para causar grande impacto ao dólar e à economia dos países ditos ocidentais. “Uma pessoa deve se perguntar por que a Rússia não tomou nenhuma dessas medidas que trariam instantâneos gritos agonizantes ao estúpido Ocidente e um fim imediato a todas as sanções e propagandas russofóbicas. A Rússia pode ditar os termos. Por que ela renuncia a esse poder?”, disse o economista em entrevista ao sítio americano UNZ.

No que se segue, Paul Craig Roberts cobra da Rússia o fim do lastro em dólar e outras moedas estrangeiras, medida que também seria interessante ao Brasil, além de ter um banco central que desenvolva o próprio país em todos os seus setores sem se importar muito com investimentos externos ou com uma grande balança comercial, visto que a Rússia possui tudo o que precisa para crescer indústrias dos mais diversos setores. Tais ponderações também valem para o Brasil que poderia usar sua própria moeda sem amarras ao dólar, comprando e vendendo na sua própria moeda e na moeda dos seus parceiros comerciais.

Com ou sem negociação, o objetivo russo será alcançado', afirma Paul Craig  Roberts - Hora do Povo

Pergunta 1 – Você concorda que o motivo por trás das sanções de Washington à Rússia é colocar o país de joelhos, removê-lo como um rival competitivo dos EUA na Ásia Central e forçar Putin a deixar o cargo?

Paul Craig Roberts – Possivelmente. Washington é suficientemente estúpido para pensar isso. Para que as sanções tenham efeitos deletérios sobre a Rússia, são necessárias más decisões da Rússia, como as que o banco central russo está tomando. O Ocidente não tem nada de que a Rússia precise, mas os países ocidentais são extremamente dependentes da energia e dos minerais russos. A Rússia poderia responder às sanções com contra sanções, como remover o acesso ao petróleo, gás natural e minerais. O Ocidente logo estaria implorando por misericórdia e concordaria com o que a Rússia especificasse.

A Rússia é incapaz de usar o vasto poder que tem sobre o Ocidente, porque os economistas russos e o banco central sofreram lavagem cerebral dos economistas neoliberais americanos de que a Rússia precisa de moeda estrangeira para se desenvolver. Isso é um lixo incrível, como demonstrei em minha coluna recente (Washington e Moscou disputam o prêmio da estupidez).

De fato, Michael Hudson e eu explicamos isso aos russos várias vezes. Se você acha que seu destino depende do câmbio, você continua mantendo seu inimigo vivo vendendo seus ativos estratégicos para ele.

O que eu acho que Washington está realmente fazendo é tirar vantagem da guerra lenta do Kremlin que visa minimizar baixas civis. Isso dá a Washington tempo para conduzir uma campanha de operações psíquicas que robustecem o ódio à Rússia em todo o mundo ocidental e em qualquer outra parte do mundo suscetível à mídia ocidental. Basicamente, é um esforço para proteger o controle de Washington sobre a Europa das negociações europeias com a Rússia. Washington, com a ajuda dos institutos de imprensa, está colocando a Rússia em termos além do aceitável, tornando a Rússia fora do limite para a interação europeia.

Na verdade, isso é do interesse da Rússia, pois derrota a Quinta Coluna russa interna, os integracionistas que estão dispostos a sacrificar a soberania russa ao globalismo e a fazer parte do Ocidente.

Uma vez que a Rússia seja banida do capital estrangeiro, o banco central russo terá que fazer seu trabalho e financiar o desenvolvimento interno da Rússia. O investimento estrangeiro na Rússia só serve para empobrecer o país, pois os ganhos são repatriados para o exterior e retirados do país. De fato, as sanções e apreensões de depósitos de bancos russos são uma grande razão para a Rússia recuperar a propriedade de seus próprios recursos ao nacionalizar todo o investimento estrangeiro na Rússia. Não é tão claro se o Kremlin é suficientemente sofisticado para entender isso.

Pergunta 2– Você concorda que o Banco Central da Rússia está fazendo exatamente a coisa errada na hora errada ao aumentar as taxas (20%), permitir que o rublo seja negociado em moeda estrangeira e deixar de financiar negócios domésticos através da impressão de dinheiro?

Paul Craig Roberts – Sim, eu concordo. A lavagem cerebral sofrida pelo banco central russo está servindo, sem que este entenda, ao Ocidente e ao sucesso das sanções do Ocidente. A Rússia deveria cobrar sua energia e minerais em rublos, apoiando assim sua própria moeda em vez das moedas de seus inimigos, e deveria estabelecer controles cambiais para evitar que especuladores cambiais vendam a descoberto o rublo.

O banco central russo pensa inclusive que não pode criar rublos para financiar projetos de investimento, a menos que os rublos sejam lastreados em moeda estrangeira. Isso faz com que o banco central tome dinheiro emprestado do qual não precisa e sobre o qual ainda paga juros. Em outras palavras, a política do banco central russo é absurda e atende aos interesses ocidentais às custas da Rússia.

Os russos poderiam fechar a indústria ocidental se a Rússia parasse de exportar energia e minerais, mas tem medo de fazê-lo por causa da perda cambial…

A Rússia não precisa de câmbio. Ela não precisa importar energia e minerais. A Rússia está cheia de engenharia e ciência e pode fazer o que precisar. O banco central pode financiar todos os projetos internos. Mas como os americanos conseguiram fazer lavagem cerebral nos economistas russos, os russos não podem usar a poderosa arma que possuem à mão para colocar o Ocidente de joelhos implorando por misericórdia. Além disso, os economistas russos não têm compreensão o suficiente para exigirem o pagamento em rublos por sua energia e minerais. Isso fortaleceria sua própria moeda em vez das moedas de seus inimigos. Por que o banco central russo abre mão da oportunidade de usar as exportações da Rússia para estabilizar a moeda russa? A conclusão é que no jogo das sanções os russos detêm todas as cartas, mas não sabem como jogá-las. O Ocidente não tem nada de que a Rússia precise, mas o Ocidente não pode sobreviver sem energia e minerais russos”.

Pergunta 3 – Do seu ponto de vista, a chefe do Banco Central, Elvira Nabiullina, está agindo como um agente estrangeiro hostil ao implementar políticas que prejudicam claramente a posição financeira da Rússia e intensificam muito o impacto das sanções?

Paul Craig Roberts – Acho que ela não entende que está fazendo isso, mas, sim, é isso que ela está fazendo. A Rússia ainda está vendendo recursos estratégicos para o Ocidente e aceitando pagamentos em dólares e euros, o que fortalece as moedas dos inimigos da Rússia e enfraquece o rublo. Para ser preciso, o banco central russo está subsidiando o sucesso das sanções ocidentais. É irracional.

A Rússia tem a oportunidade criada para ela pelas sanções de corrigir seu trágico erro estratégico de permitir que estrangeiros comprem seus ativos produtivos. A Rússia pode nacionalizar os ativos de propriedade de empresas dos países sancionadores. Os países sancionadores estão tomando depósitos bancários russos, então a Rússia deve retaliar e tomar seus ativos reais.

Uma pessoa deve se perguntar por que a Rússia não tomou nenhuma dessas medidas que trariam instantâneos gritos agonizantes ao estúpido Ocidente e um fim imediato a todas as sanções e propagandas russofóbicas. A Rússia pode ditar os termos. Por que ela renuncia a esse poder?

Se a Rússia se enfraquecer recusando-se a jogar sua mão vencedora, ela será derrubada por sua própria estupidez, não por sanções ocidentais”.

Pergunta 4 – A Rússia é hoje o país mais sancionado do mundo. Essas sanções foram impostas arbitrariamente e sem revisão pela OMC, sem aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e sem qualquer respeito pelo devido processo. A Rússia não teve oportunidade de se defender em um tribunal ou apresentar seu caso perante um tribunal internacionalmente aprovado. Como explicar o fato de que a maioria dos americanos aplaude com entusiasmo esse abuso de poder antidemocrático que é claramente projetado para infligir o máximo de dor ao povo russo?

Paul Craig Roberts – Americanos, como canadenses e europeus, carecem de uma mídia independente que reporte honestamente. Em vez disso, o Ocidente recebe uma narrativa transmitida pela elite dominante e entregue na cabeça das pessoas pelos institutos de imprensa que, através da repetição, transformam mentiras em verdade, ficção em fato.

Não há tribunais ou leis internacionais que possam ser aplicadas contra o Ocidente. O erro da Rússia é que ela responde às acusações. Ela deveria ignorá-las e cuidar de seus negócios. O que ela deve deixar claro não são os fatos, pois os fatos não importam no mundo ocidental. Ela deve deixar claro suas linhas vermelhas e evidenciar que com isso ela destruirá instantaneamente quem as cruzar. Só assim a Rússia acabará com as provocações ocidentais e o mundo terá paz.

Pergunta 5 – A morte de George Floyd desencadeou uma onda de protestos antirracismo em todo o país. O partido democrata abraçou essas manifestações e menosprezou qualquer um que hesitasse em oferecer seu apoio inquestionável. Agora, esses mesmos falsos liberais estão expressando abertamente seu ódio desenfreado por tudo que é russo. Como você explica essa onda de ódio étnico que atingiu o povo americano, particularmente aquelas pessoas que nunca deixam de nos lembrar como são antirracistas e virtuosas?

Paul Craig Roberts – Liberais ou conservadores, são a mesma coisa. A pessoa comum não tem tempo, energia, interesse ou ‘know-how’ para descobrir o que está acontecendo. Eles são programados pelos institutos de imprensa que repetem a uma só voz a narrativa da elite, seja Covid, Saddam Hussein, Rússia, 11 de setembro, não importa. Há apenas a narrativa oficial.

É fácil fazer com que os americanos odeiem a Rússia porque eles estão acostumados a isso na Guerra Fria do século XX. Os americanos estão acostumados a ver os russos como inimigos. O lado russo da história está impedido de ser apresentado no Ocidente. Assim, a única informação que as pessoas no Ocidente possuem é a narrativa oficial.

Brazil lashes out US against claims of being on Russian side

Tal entrevista não mostra apenas um caminho para a Rússia mas também para o Brasil que possui minério, terras agriculturáveis, uma grande população com excelente capacidade intelectual e técnica porém também se vê amarrado por fetiches relacionados à dependência do dólar, de investimentos externos e exportações. Faz-se mister que nossa nação busque soberania monetária para poder fortalecer sua indústria e claro sua defesa. Sabe-se que um rompimento com o dólar e com as instituições financeiras que escravizam as nações já ocasionou inúmeras guerras e por isso o caminho deve ser primeiramente um resgate das nossas tradições católicas e então questões militares como desenvolver armas nucleares que dissuadirão maiores intervenções.

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Geopolítica

Documento vazado do exército dos EUA revela: FMI e Banco Mundial são armas de “Guerra Não-Convencional”

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Um manual militar sobre “guerra não convencional” foi vazado recentemente pelo WikiLeaks. No material o Exército dos EUA afirma que as grandes instituições financeiras globais – como o Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – são entes usados ​​como “armas financeiras não convencionais em tempos de conflito e até incluindo guerra geral em grande escala”, bem como em alavancar “as políticas e a cooperação dos governos estaduais”.

O documento, oficialmente intitulado “Manual de Campo (FM) 3-05.130, Operações Especiais do Exército e Guerra Não Convencional” e originalmente elaborado em setembro de 2008, foi recentemente destacado pelo WikiLeaks à luz dos recentes acontecimentos na Venezuela, Síria, Líbia, Iraque, bem como em outros países, tendo sido descrito como o “manual de mudança de regime” dos militares.

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As postagens recentes do WikiLeaks sobre o assunto chamaram a atenção para uma única seção do documento de 248 páginas, intitulado “Instrumento Financeiro do Poder Nacional dos EUA e Guerra Não-Convencional”. Esta seção em particular observa que o governo dos EUA aplica “recursos financeiros unilaterais e indiretos através de influência persuasiva para instituições financeiras internacionais e domésticas em relação à disponibilidade e termos de empréstimos, doações ou outras formas de assistência financeira à agentes estrangeiros estatais e não-estatais”, e especificamente cita o Banco Mundial, o FMI e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como o Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements – BIS), como “espaços diplomático-financeiros dos EUA para alcançar tais metas”.

O manual também apregoa a “manipulação estatal das taxas e juros” junto com outras “medidas legais e burocráticas” para “abrir, modificar ou fechar fluxos financeiros” e ainda afirma que o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Tesouro dos EUA – que supervisiona as sanções dos EUA contra outras nações – “tem uma longa história de condução de guerra econômica valiosa para qualquer campanha de Guerra Não-Convencional (USO – Unconventional Warfare) para as Forças de Operações Especiais do Exército [dos EUA]”.

Nesta mesma seção do manual prossegue observando que essas armas financeiras podem ser usadas pelos militares dos EUA para criar “incentivos financeiros ou ‘desincentivos’ para persuadir adversários, aliados e substitutos a modificar seus comportamentos nos níveis estratégicos, operacionais e táticos” e que tais campanhas de guerra não convencionais são altamente coordenadas com o Departamento de Estado e a Comunidade de Inteligência na âmbito de “quais elementos do terreno humano na Área de Operações de Guerra Não Convencional são mais suscetíveis ao engajamento financeiro.”

O papel dessas instituições financeiras internacionais “independentes” como extensões do poder imperial dos EUA é desenvolvida em outras partes do manual onde várias dessas instituições são descritas em detalhes em um apêndice intitulado “O Instrumento Financeiro do Poder Nacional”. O Banco Mundial e o FMI são listados como Instrumentos Financeiros e Instrumentos Diplomáticos do Poder Nacional dos EUA, bem como partes integrantes do que o manual chama de “sistema atual de governança global”.

Além disso, o manual afirma que os militares dos EUA “entendem que a manipulação do poder econômico adequadamente integrada pode e deve ser um componente da Guerra Não-Convencional”, significando que essas armas são uma característica regular das campanhas das guerras não convencionais dos Estados Unidos.

Outro ponto de extrema importância é que essas armas financeiras são em grande parte governadas pelo Conselho de Segurança Nacional (NSC), que atualmente é dirigido por John Bolton. O documento observa que o NSC “é o principal responsável pela integração dos instrumentos econômicos e militares do poder nacional no exterior”.

“Independente” mas controlado
Embora o Manual de Guerra Não-Convencional seja notável por declarar tão abertamente que instituições financeiras consideradas “independentes” como o Banco Mundial e o FMI são essencialmente extensões do poder do governo dos EUA. Analistas já vinham observando há décadas que essas instituições têm consistentemente alavancado as metas geopolíticas norte-americanas no mundo.

De fato, o mito da “independência” do Banco Mundial e do FMI é rapidamente corroído pela simples observação da estrutura e do financiamento de cada instituição. No caso do Banco Mundial, a instituição está localizada em Washington e o presidente da organização sempre foi um cidadão dos EUA escolhido diretamente pelo presidente dos Estados Unidos. Em toda a história do Banco Mundial, o Conselho de Governadores da instituição nunca rejeitou a escolha de Washington.

Nesta segunda-feira passada, foi relatado que o presidente Donald Trump nomeou o ex-economista do Bear Stearns, David Malpass, para liderar o Banco Mundial. Malpass notoriamente fracassou em prever a destruição de seu ex-empregador durante a crise financeira de 2008 e provavelmente limitará os empréstimos do Banco Mundial à China e aos países aliados desta.

Além de escolher seu presidente, os EUA também são o maior acionista do Banco Mundial, tornando-o o único país membro a ter direitos de veto. De fato, como observa o Manual de Guerra Não-Convencional vazado, “Como as principais decisões exigem uma maioria qualificada de 85%, os Estados Unidos podem bloquear quaisquer mudanças importantes” à política do Banco Mundial ou aos seus serviços prestados. Além disso, o secretário do Tesouro dos EUA, o ex-banqueiro da Goldman Sachs e “rei da hipoteca”, Steve Mnuchin, funciona como governador do Banco Mundial.

Embora o FMI seja diferente do Banco Mundial em vários aspectos, como sua missão declarada e foco, ele também é amplamente dominado pela influência e financiamento do governo dos EUA. Por exemplo, o FMI também está sediado em Washington e os EUA são o maior acionista da empresa – o maior de longe, detendo 17,46% da instituição – e também paga a maior cota para a manutenção da instituição, pagando US $ 164 bilhões em compromissos financeiros com o FMI anualmente . Embora os EUA não escolham o principal executivo do FMI, ele usa sua posição privilegiada como o maior financiador da instituição para controlar a política do FMI ao ameaçar reter seu financiamento do FMI se a instituição não cumprir as exigências de Washington.

Como consequência da influência desequilibrada dos EUA sobre o comportamento dessas instituições, essas organizações usaram seus empréstimos e doações para “aprisionar” nações endividadas e impuseram programas de “ajuste estrutural” a esses governos sobrecarregados de dívidas que resultam em privatizações em massa de ativos estatais, desregulamentação e austeridade que beneficiam rotineiramente as corporações estrangeiras sobre as economias locais. Frequentemente, essas mesmas instituições – ao pressionarem os países para desregulamentar seu setor financeiro e por meio de negociações corruptas com os agentes estatais – trazem os problemas econômicos que eles então tentam “consertar”.

Na Venezuela, por exemplo, os dois lados estão submetidos aos ditames do monstro usurário composto pelos EUA e seus bancos. O regime ditatorial de Maduro em 2017 vendeu a preço de banana títulos da petrolífera – Petroleos de Venezuela (PDVSA) – com valores nominais de 2,8 bilhões de dólares por 865 milhões de dólares à já citada casa bancária Goldman Sachs, conforme noticiou Panorama Livre na época.

Não custa lembrar que o grosso do petróleo venezuelano é exportado em dólar para os Estados Unidos, correspondendo a pelo menos 44% do que é exportado, quase o dobro do que a Venezuela vende de petróleo para a China.

Outro ponto é o fato de Maduro ter desde sempre uma atitude provocadora suspeita com os americanos. Sempre criou crises diplomáticas desnecessárias que mais pareciam tentar chamar os EUA para a América do Sul, além de provocar uma enorme crise humanitária na Venezuela. Se Maduro quisesse romper de fato com o aparato ianque que fugisse do padrão do dólar ou não vendesse suas riquezas aos americanos. Se for pra cair, que caia incomodando e não criando polêmica vazia.

O mesmo vale para o outro marionete americano, o “presidente interino” Juan Guaidó – que diz apoiar a Internacional Socialista – e que já está solicitando fundos do FMI e, portanto, criando dívidas controladas pelo FMI para financiar seu possível governo.

Isso é altamente significativo porque mostra que o topo entre os objetivos de Guaidó, além de privatizar de vez as reservas de petróleo maciças da Venezuela, é novamente algemar o país à máquina de dívida controlada pelos EUA.

No entanto, a Venezuela está longe de ser o único país da América Latina a ser alvo dessas armas econômicas disfarçadas de instituições financeiras “independentes”. Por exemplo, o Equador – cujo atual presidente tentou trazer o país de volta às boas graças de Washington – chegou a conduzir uma “auditoria” de seu asilo ao jornalista e editor do WikiLeaks, Julian Assange, a fim de obter um resgate de US $ 10 bilhões junto ao FMI. O Equador concedeu asilo a Assange em 2012 e os EUA buscam fervorosamente sua extradição por acusações ainda seladas desde então.

Além disso, em 2018, os EUA ameaçaram o Equador com “ uma punição por meio de medidas comerciais” se o país apoiasse na ONU o aleitamento materno contra as fórmulas infantis, em uma ação que surpreendeu a comunidade internacional, mas expôs a disposição do governo dos EUA de usar “armas econômicas” contra as nações ibero-americanas.

Além do Equador, outros alvos recentes de “guerra” massiva do FMI e do Banco Mundial incluem a Argentina, que recebeu o maior empréstimo de resgate do FMI na história no ano passado. Esse pacote de empréstimos foi, sem surpresa, fortemente empurrado pelos EUA, de acordo com um comunicado do secretário do Tesouro, Mnuchin, lançado no ano passado.

O grande Salazar já alertara Juscelino Kubitschek sobre o perigo do FMI

Em uma biografia de Juscelino Kubitschek, há um trecho mostrando que o grande estadista português Antônio de Oliveira Salazar já alertava o até então presidente brasileiro sobre os riscos a soberania nacional de se negociar com o FMI.

salazar

 

Referência:

MintPress

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Nacional

Edital do Ministério da Cultural tem cota de 50% para mulheres “cisgênero ou transexual/travesti” estimulando ideologia de gênero

Da Redação

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O edital #AudiovisualGeraFuturo do Ministério da Cultura (MinC) voltado a diversos públicos, inclusive infantil e jovem, está selecionando diretores para financiar projetos de cinema e pretende contemplar pelo menos “50% de mulheres, cisgênero ou transexual/travesti”, em uma clara e absurda demonstração de aparelhamento do órgão para um fim ideológico.

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O edital foi aprovado com a assinatura de João Batista da Silva, secretário do Audiovisual (SAV), tudo isso debaixo do nariz do presidente maçom Michel Temer e seus nomeados que pelo visto seguem a mesma diretriz cultural do governo anterior.

Interessante notar que o documento inclusive apresenta a terminologia “cisgênero e transgênero” usadas na ideologia de gênero – ideal que propõe falsamente que  homem (masculino) e mulher  (feminino) não são determinações biológicas e sim sociais e finge ser possível mudar de sexo.

Já é questionável estipular cotas por sexo como critério para destinar dinheiro público a um projeto – no lugar de beneficiar os que obedeçam a parâmetros técnicos da área e que comprovadamente engrandeçam a arte e a sociedade – o pior é presumir que homens, que se vestem de mulher e se dizem mulheres, possam estar inseridos nas vagas destinadas ao sexo feminino.

O audiovisual historicamente sempre foi usado como meio de propaganda e engenharia social e apesar da remoção do PT, que não ocupa mais o poder executivo, ainda sim parece haver espaço para a promoção dos ideais LGBT, transgênero, andrógeno e feminista, tudo isso feito com verba pública e visando o nicho infanto-juvenil sob a batuta de Michel Temer.

A engenharia social do estímulo ao transexualismo já está a passos largos, por exemplo, na indústria fonográfica brasileira, onde o cantor Pablo Vittar, que canta trajado de mulher, recebe uma atenção midiática claramente forçada e artificial de um enorme aparato que o tenta vender como referência aos jovens.

Essa tendência havia se iniciado na Europa anos atrás com um travesti barbudo chamado Thomas Neuwirth – que nos palcos atua com o nome de Conchita Wurst tendo vencido um dos inúmeros concursos de TV que revelam cantores e assim ganhou fama.

O Panorama Livre consultou alguns profissionais da área do cinema e audiovisual que confirmaram ser esta a primeira vez que o MinC estipula um critério racial e de gênero para selecionar diretores e projetos em seus editais. Normalmente os editais delimitam uma temática porém não estipulam cota para quem dirigirá e trabalhará nos projetos vencedores. No máximo há divisão de bolsas com critérios regionais.

O Panorama Livre também procurou o Ministério da Cultura por e-mail e questionou onde a entidade está escorada para delimitar tais critérios e após aguardar contato por mais de 24 horas não obteve uma resposta.

Associação Americana de Pediatras alerta contra ideologia de gênero

Um órgão público que adere um modelo sem se ancorar na ciência ou em especialistas claramente está caindo em ideologismo, sendo que material é o que não falta para mostrar que a postura do MinC sob as barbas de Michel Temer é promover uma falácia.

A Associação Americana de Pediatras elencou 8 fatos que contrariam a ideologia de gênero, que no Brasil só é apoiada por mídias e grupos ligados a grandes fundações internacionais.

O documento da Associação, divulgado em 2016 e atualizado em 2017, começa assim – “A Associação Americana de Pediatras urge educadores e legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos, não ideologia, determinam a realidade” – e segue:

“1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: “XY” e “XX” são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o design humano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do design humano. Indivíduos com DDSs não constituem um terceiro sexo.

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como “se sentindo do sexo oposto” ou “em algum lugar entre os dois sexos” não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.

3. A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.

4. A puberdade não é uma doença e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.

5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com o próprio gênero aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade.

6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos à saúde, inclusive, mas não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.

7. Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar jovens crianças a este destino, sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade e atingindo um estado de saúde física e mental?

8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil. Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às “clínicas de gênero”, onde lhes serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez, praticamente garante que eles vão “escolher” uma vida inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além de levar em conta a possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem jovens adultos.

Michelle A. Cretella, M.D.
Presidente da Associação Americana de Pediatras

Quentin Van Meter, M.D.
Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras
Endocrinologista Pediátrico

Paul McHugh, M.D.
Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital”

Documentário norueguês também desmontou a farsa da ideologia de gênero

Um documentário divulgado em 2010, na Noruega, produzido pelo sociólogo e humorista Harald Eia, mostrou a comunidade científica especializada no tema – que em sua maioria são do Reino Unido e Estados Unidos – desbaratando e refutando o discurso dos “especialistas” do Instituto Nórdico de Gênero (Nordisk Institutt for Kunnskap om Kjønn – NIKK em norueguês). O filme levou em 2011 o Conselho Nórdico de Ministros – uma organização de cooperação interparlamentar entre Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia – a cortarem os fundos destinados ao NIKK, no dia 31 de dezembro de 2011. Este Instituto tinha o seu escritório localizado na universidade de Oslo desde 1995.

Todavia, ao que tudo indica, não é este tipo de cinema – bem trabalhado e tocando em assuntos morais e técnicos – que o Ministério da Cultura de Michel Temer quer para a população brasileira. Para o maçom do executivo, talvez seja melhor deixar o povo consumindo subcultura.

Referência:

Ministério da Cultura

American College of Pediatricians

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Sociedade

Campanha pede criminalização de grupos LGBT’s no Brasil

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Após inúmeras vitórias dos católicos contra alguns projetos de subversão cultural que assolam o Brasil,  uma campanha tenta nocautear de vez o movimento LGBT no país: trata-se de uma petição pedindo a “Criminalização das atividades do grupo LGBT no Brasil (clique aqui)” liderada por membros da associação cultural católica Legião da Santa Cruz.

A petição já conta com mais de 2 mil assinaturas em pouco mais de 24 horas após seu início e não se trata de mera intolerância, fobia ou de perseguir indivíduos homossexuais, mas sim de tentar frear organizações bem estruturadas – como ONGs, coletivos e think tanks – que recebem dinheiro estrangeiro para propagandear e alastrar tal comportamento destrutivo na sociedade, configurando-se assim o que pode ser chamado de “engenharia social” – a manipulação psicológica e comportamental das pessoas a fim de torná-las domináveis.

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É o que explica um dos responsáveis pela Legião da Santa Cruz, Rafael Queiroz, que é professor e bacharel em História e Filosofia, sendo pós-graduado em História das Relações Internacionais. De acordo com Queiroz, inúmeros povos viveram crises civilizacionais, chegando até a serem extintos, devido a degradação moral e a massificação de comportamentos hedonistas, entre os quais a homossexualidade.

“Partindo daí, muitos engenheiros sociais, a partir do século XIX, se valeram do homossexualismo como uma arma politica para enfraquecer civilizações. Um exemplo disso foi o que aconteceu nas colônias britânicas, principalmente na Índia, onde os oficiais britânicos estimularam comportamento homossexual entre os indianos para dominar melhor a população da Índia, pois vocês desvirilizava os homens indianos facilitando assim o domínio militar britânico”, explicou Rafael Queiroz.

Na atualidade, Queiroz lembra que a Liga Antidifamação (Anti Defamation League – ADL), entidade judaica é uma forte patrocinadora do lobby homossexual pelo mundo, com o intuito de enfraquecer a malha moral dos povos do ocidente. Tal entidade trata não somente de financiar perversões mas também de garantir uma hegemonia de discursos e narrativas dos cabalistas judeus e sua indústria cultural que remontam ao período entreguerras.

“A indústria cultural que se desenvolveu na década de 1920 [do sec. XX], no período entreguerras, tanto nos EUA quanto na República de Weimar, na Alemanha, era uma indústria cultural ligada diretamente ao capital judaico e tinha o projeto de explorar ao máximo a animalidade do homem, não só para obter lucro financeiro mas também para catapultar o projeto judaico de domínio do ocidente”, destrinchou Queiroz.

 Grandes fundações e corporações financiam a pauta LGBT que inunda a sociedade

Não é necessária uma grande pesquisa para saber quem são os grandes apoiadores dos grupos e das pautas LGBT’s – sendo a causa extremamente artificial. Basicamente todas as grandes fundações como a Rockefeller, Ford, Macarthur admitem em seus próprios sites sustentar tais movimentos, além dos já conhecidos Santander – cujo os acionistas (clique aqui e aqui) são grupos judaicos como o Blackrock da família Rothschild, Vanguard Group, Credit Suisse, Goldman Sachs, Morgan Stanley, Bank of America – e também a Open Society de George Soros, do qual todos estão carecas de saber.

Para conhecer mais financiadores desse movimento que visa subjugar povos através de desordens sexuais, basta dar uma olhada na imensa lista dos patrocinadores de um grande evento da International Gay and Lesbian Human Rights Commission.

Não à toa Rússia, Polônia, Hungria, entre outros, proíbem tal tipo de manifestação ou apologia a tal comportamento. Eles não estão sendo homofóbicos, mas apenas se defendendo nesta guerra cultural.

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Editorial

Putin e Trump querem aumentar seus arsenais atômicos – Chegou a hora do Brasil ter sua bomba nuclear

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Na última quinta-feira (22), um fato chamou atenção do mundo, tanto Vladimir Putin – presidente da Rússia – quanto Donald Trump, candidato eleito a presidência dos Estados Unidos, declararam que desejam aumentar o potencial atômico dos seus respectivos países.

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Cada um ao seu melhor estilo: Putin expôs seu desejo em uma reunião realizada com o Ministério da Defesa russo, já Trump usou o bom e velho Twitter – mídia social onde se sente bem a vontade.

Ambos líderes foram enfáticos e Putin alertou – “Precisamos fortalecer as forças nucleares estratégicas, para que possamos desenvolver mísseis capazes de penetrar em todos os sistemas de defesa antimísseis atuais. Devemos monitorar cuidadosamente quaisquer mudanças no equilíbrio de forças e na situação político-militar do mundo, especialmente ao longo das fronteiras russas e adaptar rapidamente os planos para neutralizar as ameaças ao nosso país. O estado de tríade nuclear que desempenha um papel fundamental na manutenção da paridade estratégica foi mantido em um nível adequado.”, conforme informou o portal Raw Story.

Por sua vez Trump não ficou atrás e de forma sucinta declarou que os Estados Unidos também precisam expandir sua capacidade atômica.

Isso pode ser bom para o Brasil?

Sendo lacônico: sim, isso pode ser excelente para o Brasil.

Provavelmente existirá um lobby mundial contra a expansão do arsenal atômico de Rússia e Estados Unidos, principalmente vindo das velhas instituições como as Nações Unidas, União Europeia, ONGs globalistas e até instituições financeiras pedindo que se freie tal empreitada.

O Brasil, se deseja obter sua soberania, deveria ir na contramão de tais apelos e apoiar as duas nações, obviamente com a intensão de também poder desenvolver o mesmo tipo de armamento. Nossa pátria não poderia de maneira nenhuma perder essa chance e deveria indubitavelmente aproveitar essa brecha para dar início ou continuar seu projeto atômico – caso ele ainda exista, chutando para longe o Tratado de Não Proliferação Nuclear.

Muito se pede para que o Brasil adote políticas desenvolvimentistas, como investir em sua infraestrutura, investir na indústria nacional, auditar sua dívida pública, buscar independência monetária – com uma moeda lastreada em um ativo real, sem depender do dólar – além de retomar o controle da extração e escoamento de suas riquezas naturais, porém ninguém aborda o principal: como ter soberania para fazer isso tudo?

Como adotar tais políticas sem ser alvo de sabotagens, sem ser alvo de uma sanção diplomática, de um embargo econômico ou até mesmo de um intervenção militar promovida por forças estrangeiras como foram a Síria, a Líbia, o Iraque, a Iugoslávia, o Iêmen, isso só para citar os últimos 25 anos?

Resposta: tendo uma defesa forte e isso perpassa por ter o melhor tipo de armamento militar que existe – uma arma atômica. Reparem que todas as intervenções militares de forças externas ocorreram em nações que não possuem armas nucleares.

O Brasil possui um território vasto demais para depender só de guerra convencional. O Brasil tem riquezas mil, que não precisa-se nem citar quais, para ser considerado um “anão diplomático” como disse certa vez a ocupação que se autoproclama “Israel”. O Brasil está entre as 10 maiores economias do mundo e precisa de poder de barganha e independência monetária para fortalecer sua decente, mas ainda não ideal, balança comercial.

O povo brasileiro, mais do que nunca, precisa acordar para pautas grandes e que fazem diferença em todos os setores de uma nação. A grande mídia, as ONGs estrangeiras, os coletivos sociais comprados, jamais abordarão tal questão, entretanto chegou a hora de falarmos sério sobre o Brasil possuir suas armas nucleares. A geopolítica, o mundo, fez o tema renascer.

Sem piadinhas, sem falsos temores ou pacifismo tolo, a oportunidade surgiu, o vácuo apareceu – o Brasil precisa trabalhar no desenvolvimento do seu projeto atômico – tanto energético como militar, este último principalmente.

Roberto Campos dizia que o Brasil não perde a oportunidade de perder oportunidades. Que pelo menos, nesta única vez, ele esteja errado.

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Sociedade

“A brasileira morre não por que deseja matar seu bebê mas sim por que quer tê-lo” – Derrubando mitos sobre o aborto

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Um dos vídeos mais icônicos no que diz respeito a expor tudo que está por trás do lobby do aborto é o da palestra da especialista Isabela Mantovani, disponível no Youtube desde 2015. Como falta tempo ou existe má vontade de muitos em lidar com a verdade, o Panorama Livre resolveu transcrever os dados e as partes mais importantes do que foi exposto.

Isabela Mantovani inicia dizendo que deseja desmistificar cinco pontos:

1. Os dados falsos e as estatísticas mentirosas sobre o aborto que são largamente propagados. Ela cita, como exemplo, a falácia que virou mantra: “no Brasil temos 1 milhão, 1 milhão e 500 mil abortos”.

2. A segunda mentira que ela desmistifica é: “com a legalização do aborto, ele diminui” – Ela mostra que quando o aborto é legalizado o número de abortos aumentam.

3. Outro mito que Isabela detona é de que no Brasil, onde o aborto é proibido, há mais abortos que nos países onde ele é legalizado. Ela mostra que tal hipótese absurda é falsa.

4. O quarto ponto desmentido é que no Brasil o número de abortos está aumentando. A especialista mostra justamente que os números de abortos estão diminuindo.

5. Ela encerra brilhantemente, seu último ponto, destruindo a mentira de que o aborto é “questão de saúde pública”. A legalização do aborto tem efeito nulo nos índices de mortalidade materna –  não há relação de causa e efeito entre legalizar aborto e diminuir a mortalidade materna.

Derrubando o mito um – “ocorrem um milhão de abortos no Brasil”

Isabela Mantovani começa expondo da onde saiu o número de que no Brasil há 1 milhão de abortos. Ela descobre que esse falso número é fornecido pelo  Instituto Alan Guttmacher, braço da IPPF – a qual ela classifica como uma grande multinacional do aborto, sendo proprietária de inúmeras clínicas de aborto pelo mundo – e pelo IPAS.

O IPAS, expõe Mantovani, foi fundado na Carolina do Norte, nos anos 1970, e surge para substituir a USAID (United States Agency for International Development), que atuava em conjunto com a Fundação Rockefeller em seu trabalho de diminuição populacional do mundo e controle familiar. A Fundação Rockefeller dividiu seus trabalho em três fases: estudos demográficos que mostrassem o crescimento populacional mundial; o segundo passo foi colocar institutos, centros de planejamento familiar, no mundo todo, incentivando assim a inserção de DIU (dispositivo intrauterino), esterilização forçada nas mulheres entre outros meios; e o terceiro passo foi criar o alarde junto ao governo norte-americano (governo Nixon) de que o crescimento populacional nos países em desenvolvimento trazia sérios riscos a segurança dos Estados Unidos. Nixon então cria, dentro da USAID, um departamento para assuntos populacionais que visa frear o crescimento populacional no mundo – tal departamento, em 15 anos, atingiu US$ 1,7 bilhões em orçamento (menor apenas que o plano Marshall – outro projeto da USAID que visava reconstruir o continente europeu após a segunda guerra).

Com a chegada de Carter ao poder as coisas mudam e ele proíbe que dinheiro público financie aborto fora dos Estados Unidos. Para substituir a USAID, o IPAS é criado com dinheiro privado.

Isabela mostra que o  Instituto Alan Guttmacher prega que para se estimar o número total de abortos você deve pegar o número de internações hospitalares e multiplicar por cinco, já o IPAS diz que você tem que multiplicar por seis – pergunta: da onde foi tirado esse fator de multiplicação? A especialista afirma que eles nunca explicaram da onde isso surgiu e que eles ensinam assim e que as pessoas apenas usam tais métodos e então surgem esses números absurdos.

Vamos aos dados coletados pela especialista:

-Datasus – 2013: 206.270 internações por abortos (espontâneos e provocados).

-Pesquisa Nacional Aborto (UnB e ONG ANIS) – 2010: uma a cada duas mulheres que abortam precisam de internação.

-20 a 25% das internações devido a abortos são por abortos provocados.

Partindo desses dados a estimativa de abortos passa pela conta: 206.270 x 0,25 x 2 = 103.134 abortos no Brasil. .

Então Isabela Mantovani logo pega os Estados Unidos como exemplo e parte para destruir os números mentirosos americanos. Ela expõe que os EUA legalizam o aborto no começo da década de 1970. Vamos aos dados antes da legalização:

-Número absoluto de mortes de mulheres por abortos provocados no EUA: entre 200 e 300 mulheres (não confundir com dados de mortes para cada 100 mil nascituros).

-Número de abortos: 200 mil abortos por ano.

Segundo os que militavam pela legalização do aborto, na época,  o número de mulheres mortas decorrentes de abortos provocados era entre 5 mil e 10 mil e o número total de abortos era de… 1 milhão. Lembrando que na época a população dos Estados Unidos era semelhante a nossa, 200 milhões, coincidência?

Então ela enterra o mito dos milhões de abortos expondo a confissão de um dos maiores militantes pela legalização do aborto, o “doutor” Bernard Nathanson.

“Eu confesso que sabia que os números eram totalmente falsos e suponho que outros, se parassem para pensar sobre isso, também saberiam. Mas, na moralidade da nossa revolução, eram números úteis, amplamente aceitos, então por que não usá-los da nossa forma, por que corrigi-los com estatísticas honestas? A principal preocupação era eliminar as leis [contra o aborto] e qualquer coisa que pudesse ser feita para isso era permitida” (Bernard Nathanson no livro “Aborting America”, 1979, p. 193)

Derrubando o mito dois – “com a legalização do aborto, sua prática diminui”

A especialista, sem muitas delongas, parte logo para os dados:

EUA – legalizado em 1970

*1970 – 193.500 abortos – população 205 milhões

*1975 –  1.034.170 abortos – população 215 milhões

*1980 – 1.553.890 abortos (+626%) – população 227 milhões

*2008 – 1.212.350 abortos (+325%) – população 304 milhões

Suécia – legalizado em 1939

*1939 – 439 abortos

*1949 – 5.503 abortos

*1969 – 13.735 abortos – população 8 milhões

*2010 – 37.698 abortos – população 9,3 milhões

Espanha – legalizado em 1985

*1987 – 16.766 abortos – população 38,6 milhões

*1990 – 37.231 abortos – população 38,8 milhões

*2011 – 118.359 abortos (+488%) – população 46,7 milhões

Inglaterra – legalizado em 1967

Isabela não mostra dados da Inglaterra mas cita o caso do Lord David Steel que 50 anos atrás militava pelo aborto e disse nunca imaginar que os números de abortos seriam tão alarmantes, como revela essa matéria do The Guardian, “Too many abortions: Lord Steel”

Mantovani pontua que isso ocorre porque a geração atual de adolescentes não participou dos debates sobre o tema pois nasceram em uma geração onde matar crianças no ventre já é algo comum e cultural. Reflexos da banalização de assassinar crianças.

Uruguai – legalizado em 2012

Isabela Mantovani explica que no Uruguai também usaram a artimanha de inflar os números de abortos. Primeiro mentiram dizendo que haviam 150 mil abortos, mas o número não bateu com o número de mulheres em idade fértil, então a farsa caiu, houve retratação, o número passou para 50 mil e depois cravaram 33 mil. Em dezembro de 2012 o Uruguai legaliza o aborto e o número de abortos em 2013 bateu 4,5 mil – onde estão os outros 29 mil abortos? Autoridades tentaram afirmar que isso é reflexo da diminuição de abortos mas não convenceram ninguém. Que mulher pensaria – “vou abortar, mas agora que foi legalizado não vou mais”? Não faz sentido.

Derrubando o mito três – “no Brasil há mais abortos que nos países que legalizaram”

Indo direto aos números:

Brasil – 103 mil abortos – população 200 milhões.

França –  200 mil abortos – população 50 milhões

Suécia – 37 mil abortos – população 9,3 milhões

Inglaterra – 100 mil abortos – população 50 milhões

Japão – 200 mil abortos – população 100 milhões

Novamente a especialista cita Bernard Nathanson que dizia que o importante era envolver a mídia para que seus falsos números estejam divulgados em todos os espaços e meios. E completa afirmando que Nathanson dizia que nunca nenhum jornalista perguntou pra ele a origem dos números, a origem dos “1 milhão de abortos” e as pessoas passavam a reproduzir o discurso.

Derrubando o mito quatro – “o aborto está aumentando no Brasil”

Já que o número de abortos é baseado no número de internações hospitalares, Isabela Mantovani mostra que o números das mesmas vem diminuindo ano após ano e o número de curetagens também – que sofreu queda de 12% entre 2008 e 2009. Tudo coerente com os dados de opinião pública pois em 2003, segundo o Ibope, 90% da população era contra o aborto, já em 2005 a aprovação do aborto diminuiu de 10 para 3%, em dois anos a rejeição ao aborto aumentou ainda mais. Já o Data Folha mostrou que, em 1998, 61% das pessoas achavam a prática do aborto algo muito grave e em 2007 esse número subiu para 71% e só 3% consideravam moralmente aceitável tal absurdo.

Então Isabela Mantovani diz que depois disso não apareceram mais pesquisas relacionadas ao tema. Em 2009, Sônia Corrêa disse em um congresso sobre direito reprodutivo na Assembléia Legislativa de São Paulo que a rejeição ao aborto está aumentando ano após ano.

Derrubando o mito cinco – “a legalização do aborto diminui a mortalidade materna”

A legalização do aborto tem efeito nulo sobre a mortalidade materna. A especialista cita o exemplo do Chile – onde a lei do aborto é extremamente restrita – que diminuiu a mortalidade materna de 275 mortes por 100 mil nascidos vivos, na década de 1970, para 18,7, em 2000, sem mexer na legislação do aborto. Já na Índia o aborto é legalizado e a mortalidade materna é altíssima.batendo o número de 200 mortes por 100 mil nascidos vivos.

Fechando com chave de ouro chega a hora de pegar a Polônia como exemplo e é aí que a casa cai para os lobotomizados que defendem a legalização do aborto.

“Veja como a Polônia ela é o calcanhar de Aquiles dessa afirmação [que a legalização diminui a mortalidade materna] por que? Lá quando o aborto era legalizado, na época do regime comunista, a gente tinha uma mortalidade materna de 11, daí com a queda do regime, o aborto foi proibido, a mortalidade materna caiu… para DOIS. Agora eu vou ser honesta com os senhores, eu não vou usar isso daqui para falar, ‘olha legalizar o aborto faz a mortalidade materna aumentar’ – tem gente que usaria, viu? Talvez do outro lado, mas eu não vou ser desonesta com os senhores. Os dados mostram que NÃO há relação entre legalização do aborto e diminuição da mortalidade materna.”, proferiu brilhantemente a especialista Isabela Mantovani.

Mas o que diminuiu a mortalidade materna?

Segundo Mantovani, 92% das causas de morte materna são preveníveis e o que diminuiu é investimento na assistência ao pré-natal, parto e puerpério possibilitando a mulher de acessar o sistema de saúde em tempo oportuno, na hora que ela precisa do sistema.

A palestrante mostra números do Datasus sobre mortalidade materna e suas causas em 2011, o mais atual na época da apresentação:

1610 mortes maternas

-1070 por causas diretas (causas obstétricas como hemorragia, infecção…)

-481 causas indiretas (doenças que a mãe já possuía como diabetes, hipertensão)

-59 causas não especificadas

-135 por abortos, sendo apenas 68 por abortos provocados.

Ou seja 96% das mortes maternas não foram por abortos, mostrando que o coração do problema não está em abortos sejam clandestinos ou não. A brasileira morre não por que deseja matar seu bebê mas sim por que quer parir, ter, seu bebê e não tem acesso a uma estrutura decente.

 

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Nacional

Estrangeiro vindo de Israel é nomeado presidente do Banco Central do Brasil

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O novo presidente do Banco Central do Brasil é o estrangeiro Ilan Goldfein, nascido em Haifa – Israel. Goldfein foi economista-chefe do maior banco privado do Brasil e se tornou presidente do órgão responsável por:

  1. emitir papel-moeda e moeda metálica;
  2. executar os serviços do meio circulante;
  3. receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias;
  4. realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
  5. regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
  6. efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
  7. exercer o controle de crédito;
  8. exercer a fiscalização das instituições financeiras;
  9. autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
  10. estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras;
  11. vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e
  12. controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

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Um detalhe interessante é que a mídia israelense ficou sabendo da indicação do seu compatriota muito antes dos brasileiros e dos veículos de comunicação nacionais. O título da matéria do Yediot Aharonot (Ynet News) já no domingo foi, “Israelense é feito presidente do Banco Central do Brasil”.

Ilan Goldfein anteriormente atuou como economista-chefe do Itaú, maior banco privado do Brasil que é acusado de sonegar 18,7 bilhões em impostos, assessor do Banco Mundial e também assessor do Fundo Monetário Internacional, entidade essa que quer impor a taxação de grandes fortunas a países endividados, além de ser professor em universidades.

Goldfein obteve seu PhD em economia pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Além de Português, ele fala hebraico, inglês e espanhol. Ele tem família em Israel e a visita com frequência.

Goldfein já deu pistas ruins para a mídia israelense de como enxerga a saída do Brasil da atual crise que se abateu sobre o país. O novo presidente do Banco Central estimou que para obter sucesso o governo terá que tomar medidas impopulares, como aumento de impostos, cortes no orçamento e aumento da idade de aposentadoria, que atualmente está em uma média de 50-55 anos, para 65 anos. “A economia brasileira é enorme. É muito fechada: só exporta 15% do nosso produto interno bruto, o que não é muito. O problema é que em vez de enfrentar a realidade, a economia brasileira entrou numa fase de negação”, explicou Ilan Goldfein.

Estranhamente existe o desejo de aumentar impostos, de fazer cortes no orçamento, mas uma auditoria da dívida pública (interna e externa) sequer foi citada. Lembrando que a dívida pública brasileira consome mais de 45% do orçamento brasileiro. Talvez Ilan Goldfein não queira agredir os bancos que cobram injustamente uma dívida criada a partir da geração de crédito sem lastro algum. Afinal de contas, Ilan Goldfein é produto dos banqueiros de Israel e não do Brasil.

Referência:

Ynet

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Nacional

Governo federal expulsou camponeses de suas terras após chantagem da ONU e dos EUA

O governo federal aprovou a reserva Awá-Guajá, em São João do Caru-MA, por imposição da ONU e dos Estados Unidos segundo apurou o Panorama Livre. Uma fonte – que não quis se identificar – revelou que Dilma Rousseff ligou para, pelo menos, uma das autoridades responsáveis pela demarcação da reserva indígena Awá-Guajá, no interior do Maranhão, e a pressionou para que ela aprovasse a “desintrusão” da área.

De acordo com a fonte que o Panorama Livre teve acesso, Dilma teria dito a um dos responsáveis por homologar a expulsão dos 6 mil camponeses de São João do Caru que, caso a medida não fosse tomada, o Brasil sofreria sanções da ONU e dos Estados Unidos. As sanções, a princípio, seriam econômicas. A presidente alegou que estava muito pressionada pelos organismos internacionais citados, praticamente obrigando essa autoridade a qual fez contato a acatar a expropriação que tomou a terra de 1.200 famílias brasileiras e colocou sob o controle de forças estrangeiras.

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A região de São João do Caru é muito rica em ouro

A expropriação de 1.200 famílias ou 6 mil pessoas, entre elas muitas crianças e idosos de quatro povoados, se deu em janeiro de 2014 e contou com uma força tarefa composta por Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Força Nacional de Segurança, que usaram em camponeses humildes táticas praticadas no combate de guerrilha – como cercar a área e cortar o abastecimento elétrico e de outros insumos. No lugar da população local, dos brasileiros, foram colocados 33 índios vindos de Roraima sob os cuidados da ONG “Survival International” (ligada a WWF) com sede em Londres e escritórios em vários outros centros globais, que diz lutar pela preservação de povos nativos mas que na verdade atua de fachada abrindo caminho para a exploração de recursos naturais das áreas as quais toma conta.

Na região conhecida como Serra da Desordem, já existem autorizações de pesquisa para exploração de metais como estanho e ouro. Uma dessas pesquisas já conta inclusive com autorização da Funai.

Jornalistas locais repercutiram o desastre social 

Muito se fala da relação do governo do PT com o pobre, com o camponês, principalmente com o nordestino – porém muito do que é dito infelizmente não passa de propaganda para enganar incautos. A reportagem do programa Maranhão Rural expôs de forma clara o desastre que se tornou a intervenção de um governo federal lacaio das grandes corporações estrangeiras.

Dois anos após a covarde expulsão, alguns chefes de família morreram de desgosto; outras famílias que tinham sua vida, sua produção e lar agora contraíram dívidas; enquanto outras famílias sequer se alojaram ainda em outro lugar e ficam rodando por cidades. O sofrimento e as diferentes histórias são extremamente tristes e tocantes.

 

“Índios” com armas e picapes?

Muitos produtores agrícolas do Maranhão afirmaram já terem avistado “índios” armados com equipamentos pesados e de alto calibre, como fuzis e rifles. Outro relato que chegou até o Panorama Livre, feito por uma engenheira ambiental do Acre, trata de “indígenas” que sem o menor pudor desfilam com suas picapes e caminhonetes, renegando assim suas raízes como “povos autônomos” e mostrando que não desejam preservar suas culturas.

Todavia para a ONU e certas ONG’s, tais grupos possuem o direito a autodeterminação. Cada dia que passa essa conversa não engana mais ninguém e só mostra como o cartel financeiro – que controla a ONU e também instrumentaliza ONG’s relacionadas a povos nativos e ao ambientalismo – deseja apenas sabotar e explorar os recursos dos países considerados subdesenvolvidos.

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Geopolítica

Brasil na pauta? John Kerrry se encontrará com as FARC em Cuba

O Secretário de Estado dos Estados Unidos John Kerry se encontrará hoje com líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – FARC. O encontro se dará em Havana, capital de Cuba.

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As FARC que têm lutado contra o governo colombiano desde os anos 1960, controlam uma área na selva montanhosa, localizada na região central da Colômbia, com extensão equivalente ao território da Suíça.

O diálogo ocorrerá em meio a visita de Obama a Cuba e oficialmente o objetivo de tal reunião seria fazer uma avaliação dos progressos das negociações de paz entre o governo colombiano e as FARC e encerrar o conflito que já dura 50 anos.

O The Telegraph relatou que uma fonte do gabinete do Alto Comissário para a Paz da Colômbia e fontes próximas as FARC confirmaram a reunião.
“Tem sido programado o encontro com Kerry”, confirmou o negociador das FARC, Pastor Alape à agência de notícias Reuters.

A reunião com John Kerry vai coincidir com um jogo amistoso de beisebol entre o time americano Tampa Bay Rays e a seleção nacional de Cuba, nesta terça-feira (22). O jogo contará com a presença do presidente Barack Obama, que iniciou uma visita oficial a Cuba no domingo.

Os representantes das FARC e o governo da Colômbia também foram convidados para irem ao jogo com Obama e Raul Castro.

Brasil pode estar na pauta e isso não é bom 

Lembrando que as FARC, como todos os grupos associados as causas socialistas e progressistas, são dependentes do aparato financeiro que comanda o jogo político dos Estados Unidos e outras potências.

Em 1997, as FARC foram classificadas como grupo terrorista pelo Departamento de Estado americano, porém o mesmo se deu com a Al-Qaeda e com o Estado Islâmico que são constantemente usados e aparelhados pelas entidades que também controlam o aparato estatal americano.

Em 1999 o presidente da bolsa de valores de Nova Iorque, Richard Grasso, se encontrou com o comandante das FARC, Raúl Reyes.

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Os Estados Unidos sempre foram tolerantes com a existência de Cuba, uma ilha que fica a não mais que 300 quilômetros da sua costa e a usou durante anos como pilar ideológico da América Latina promovendo assim seu subdesenvolvimento. Para um estado policial que derrubou inúmeros líderes de países bem mais distantes, derrubar a ditadura cubana seria simples.

O encontro de John Kerry com as FARC desperta temores pois pode revelar uma situação onde a crise brasileira será a pauta e o debate poderá definir como vão agir as forças internacionais que estão interessadas no território brasileiro.

Na América do Sul, além das FARC, os aparatos globalistas que contam com ONGs, fundações, bancos e corporações, também controlam vários mercenários travestidos de indígenas e quilombolas em regiões estratégicas do Brasil.

Recentemente líderes da esquerda sul-americana como Nícolas Maduro e Evo Morales – ambos muito influenciados pelo regime cubano – disseram que poderiam interferir para evitar que o PT seja destituído do poder, no que acusaram de ataque a democracia. É de conhecimento popular que Havana é o principal farol dos líderes socialistas bolivarianos da América do Sul

Ligando tais fatos, tudo leva a crer que Havana será o ponto que irá unificar possíveis estratégias e ações conjuntas dos exércitos oficiais da Venezuela e da Bolívia com os grupos mercenários ligados aos globalistas como as FARC, “indígenas” e “quilombolas”, além claro do exército do PT que é o MST.

Infelizmente o Brasil pode estar próximo de virar uma nova Iugoslávia ou uma Síria, onde diversos grupos, sejam mercenários ou exércitos oficias, atuem com o interesse de desmembrar a pátria e colocá-la a disposição de potências estrangeiras.

Referência:

Homeland Security News Wire

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Nacional

A três passos da guerra civil? O momento lembra o aviso do Col. Gelio Fregapani

Neste momento tão delicado do Brasil seria importante darmos voz a quem realmente roda o país inteiro e principalmente suas regiões mais vulneráveis, no lugar de ouvirmos artistas e outras classes que passam a vida em suas bolhas de ciclos viciosos e se tornam prostitutos da opinião.

O texto abaixo é do Coronel Gelio Fregapani, onde um resumo de sua biografia estará disponível  ao fim do conteúdo.

O texto é de 2014 e o Panorama Livre faz questão de ressuscitá-lo para que seu leitor esteja ciente do que se passa no Brasil. Quando o autor se refere a uma guerra civil, está muito distante de propor um conflito entre petistas e não-petistas ou entre classes. O paralelo deve ser feito de uma maneira mais abrangente.

O Brasil, assim como outros países que sucumbiram em guerras civis, o fizeram por ceder à forças internacionais e suas causas. Aqui no Brasil temos inúmeras células fortemente armadas e que a qualquer momento e por qualquer motivo podem despertar. O objetivo disso tudo? Balcanizar, desmembrar o Brasil em regiões e pequenas republiquetas, para que corporações privadas ou estatais tenham acesso a nossos recursos naturais como jazidas de metais preciosos, gás, minério, petróleo, aquíferos e biodiversidade.

Sendo direto, a grande preocupação se dá com os seguintes grupos: MST, indígenas, quilombolas, exércitos bolivarianos vizinhos e intervenções de grandes potências com justificativas de barrar esse possível estopim civil.

O que impede de a qualquer momento, grupos indígenas fortemente armados se rebelarem contra o estado brasileiro usando como justificativa as falsas acusações de “golpismo” que assolam os que tentam investigar o Partido dos Trabalhadores? O que impede de “nações” quilombolas também se rebelarem por qualquer gesto sofrido pelo regime que aí se encontra afirmando não reconhecer mais legitimidade no estado brasileiro? Interessante que a ONU provavelmente respaldaria tais grupos devido a sua inclinação para defender a “autodeterminação dos povos”.

Lembrando que tanto quilombolas quanto os indígenas atuais, são mercenários financiados com grana vinda do exterior e não têm nada a ver com as tribos as quais povoavam “Pindorama”.

O MST – que contínua sem terra, apesar de 13, quase 14 anos, de PT – já cogita uma luta desse porte e isso pode muito bem se estender aos grupos anteriormente citados.

O problema é: e se o Brasil – visando defender sua soberania contra esses cavalos de Troia citados – sofrer retaliações de forças externas? Forças essas que são as financiadoras e controladoras dos movimentos indigenistas e quilombolas, possuindo seus centros em Londres, Wall Street e Tel Aviv e que comandam órgãos como a ONU, FMI, OMS, OTAN… E se for por meio de uma invasão dos países bolivarianos aliados do PT que as forças externas intervencionistas seriam atraídas?

Devemos ficar atentos caso não queiramos virar uma nova Síria, Iraque, Ucrânia ou Iugoslávia. As células armadas já existem no Brasil, mas não vestem a roupagem islâmica e sim de índios, quilombolas e MST.

A TRÊS PASSOS DA GUERRA CIVIL

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Cel. Gelio Fregapani

Os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas indígenas em uma gigantesca, e declarar sua independência. Isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola. Talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

O MST se desloca como um exército de ocupação. As invasões do MST são toleradas, e a lei não aplicada. Os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja: a convulsão social. Este conflito parece inevitável.

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

 A crise econômica e a escassez de recursos naturais poderão conduzir as grandes potências a tomá-los a manu militari, mas ainda mais provável e até mais perigosa pode ser a ameaça de convulsão interna provocada por três componentes básicos:     Pela primeira vez em muito tempo, está havendo alguma discussão sobre a segurança nacional. Isto é bom, mas sem identificarmos corretamente as ameaças, não há como nos preparar para enfrentá-las.

     — a divisão do povo brasileiro em etnias hostis;

     — os conflitos potenciais entre produtores agrícolas e os movimentos dito sociais;

     — e as irreconciliáveis divergências entre ambientalistas e desenvolvimentistas.

Em certos momentos chega a ser evidente a demolição das estruturas políticas, sociais, psicológicas e religiosas, da nossa Pátria, construídas ao largo de cinco séculos de civilização cristã. Depois, sem tanto alvoroço, prossegue uma fase de consolidação antes de nova investida.

Isto ainda pode mudar, mas infelizmente os rumos que seguimos apontam para a probabilidade de guerra intestina. Em havendo, nossa desunião nos prostrará inermes, sem forças para nos opormos eficazmente às pretensões estrangeiras.

A ameaça de conflitos étnicos, a mais perigosa pelo caráter separatista

A multiplicação das reservas indígenas, exatamente sobre as maiores jazidas minerais, usa o pretexto de conservar uma cultura neolítica (que nem existe mais), mas visa mesmo a criação de “uma grande nação” indígena. Agora mesmo assistimos, sobre as brasas ainda fumegantes da Raposa-serra do Sol, o anúncio da criação da reserva Anaro, que unirá a Raposa/São Marcos à Ianomâmi. Posteriormente a Marabitanas unirá a Ianomâmi à Balaio/Cabeça do Cachorro, englobando toda a fronteira Norte da Amazônia Ocidental e suas riquíssimas serras prenhes das mais preciosas jazidas.

Na Amazônia Legal (2009), estão representadas em laranja as terras indígenas. Em 2005, reconhecidas e demarcadas pela Funai, já abrangiam12,41% do total do território brasileiro; outras 123 terras ainda estavam em processo de identificação e demarcação.

O problema é mais profundo do que parece; não é apenas a ambição estrangeira. Está também em curso um projeto de porte continental sonhado pela utopia neomissionária tribalista. O trabalho de demolição dos atuais Estado-nações visa a construção, em seu lugar, da Nuestra América, ou Abya Yala, idealizado provavelmente pelos grandes grupos financistas com sede em Londres, que não se acanha de utilizar quer os sentimentos religiosos quer a sede de justiça social das massas para conservar e ampliar seus domínios. O CIMI, organismo subordinado à CNBB, não cuida da evangelização dos povos indígenas segundo o espírito de Nóbrega, Anchieta e outros construtores de nossa nação. Como adeptos da Teologia da Libertação, estão em consonância com seus colegas que atuam no continente, todos empenhados na fermentação revolucionária do projeto comuno-missionário Abya Yala.

O processo não se restringe ao nosso País, mas além das ações do CIMI, a atuação estrangeira está clara:

     — Identificação das jazidas: já feito;

     — atração dos silvícolas e criação das reservas sobre as jazidas: já feito;

     — conseguir a demarcação e homologação: já feito na maior parte;

     — colocar na nossa Constituição que tratados e convenções internacionais assinados e homologados pelo congresso teriam força constitucional, portanto acima das leis comuns: já feito;

     — assinatura pelo Itamarati de convenção que virtualmente dá autonomia à comunidades indígenas: já feito.

Falta ainda homologar no congresso e unir as várias reservas em uma gigantesca e declarar a independência, e isto não poderemos tolerar. Ou se corrige a situação agora ou nos preparemos para a guerra.

O perigo não é o único, mas é bastante real. Pode, por si só, criar ocasião propícia ao desencadeamento de intervenções militares pelas potências carentes dos recursos naturais — petróleo e minérios, quando o Brasil reagir.

Quase tão problemática quanto a questão indígena é a quilombola


Futura distribuição dos territórios quilombolas

A UnB foi contratada pelo Governo para fazer o mapa dos quilombolas. Por milagre, em todos os lugares, apareceram “quilombolas”. No Espírito Santo cidades inteiras, ameaçadas de despejo. Da mesma forma em Pernambuco. A fronteira no Pará virou um quilombo inteiro.

Qual o processo? Apareceram uns barbudos depiercings no nariz, perguntando aos afro-descendentes: “O senhor mora aqui?” “Moro.” “Desde 1988?” (o quilombola que residisse no dia da promulgação da Constituição teria direito à escritura). “Sim”. “Quem morava aqui?” “Meu avô.” “Seu avô por acaso pescava e caçava por aqui?” “Sim” “Até onde?” “Ah, ele ia lá na cabeceira do rio, lá naquela montanha.” “Tudo é seu.” E escrituras centenárias perdem o valor baseado num direito que não existe. Não tenho certeza de que isto não seja proposital para criar conflitos.

Tem gente se armando, tem gente se preparando para uma guerra. Temos de abrir o olho também para esse processo, que conduz ao ódio racial. Normalmente esquerdistas, talvez desejem começar uma revolução comunista com uma guerra racial.

Certamente isto vai gerar conflitos, mas até agora o movimento quilombola não deu sinal de separatismo.

Os Conflitos Rurais talvez os primeiros a eclodir


Lula e o MST: contemporização e apoio

O MST se desloca como um exército de ocupação, mobilizando uma grande massa de miseráveis (com muitos oportunistas), dirigidos por uma liderança em parte clandestina. As invasões do MST são toleradas e a lei não aplicada. Mesmo ciente da pretensão do MST de criar uma “zona livre”, uma “república do MST” na região do Pontal do Paranapanema, o Governo só contemporiza; finge não perceber que o MST não quer receber terras, quer invadi-las e tende a realizar ações cada vez mais audaciosas.

É claro que os produtores rurais, desesperançados de obter justiça, terminarão por reagir. Talvez seja isto que o MST deseja; a convulsão social, contando, talvez, com o apoio de setores governamentais como o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Segundo Pedro Stédile: “O interior do Brasil pode transformar-se em uma Colômbia. A situação sairá de controle, haverá convulsões sociais e a sociedade se desintegrará.”

Este conflito parece inevitável. Provavelmente ocorrerá num próximo governo, mas se ficar evidente a derrota do PT antes das eleições, é provável que o MST desencadeie suas operações antes mesmo da nova posse.

O ambientalismo distorcido, principal pretexto para uma futura intervenção estrangeira

Já é consenso que o ambientalismo está sendo usado para impedir o progresso, mesmo matando os empregos Caso se imponham os esquemas delirantes dos ambientalistas dentro do governo, com as restrições de uso da terra para produção de alimentos, um terço do território do País ficará interditado a atividades econômicas modernas.

Há reações, dos ruralistas no interior do País, nas elites produtivas e até mesmo em setores do governo, mas as pressões estrangeiras tendem a se intensificar. Se bem que raramente o meio ambiente serviu de motivo para guerra, hoje claramente está sendo pretexto para futuras intervenções, naturalmente encobrindo o verdadeiro motivo, a disputa pelos escassos recursos naturais.

No momento em que a fome ronda o mundo, o movimento ambientalista, a serviço do estrangeiro, mas com respaldo do governo e com apoio de uma massa urbana iludida, chama de “terra devastada” àqueles quadrados verdejantes de área cultivada, que apreciamos ver na Europa e nos Estados Unidos, e impede a construção de hidrelétricas para salvar os bagres. Com a entrada da Marina Silva na disputa eleitoral, nota-se, lamentavelmente, que todos os candidatos passarão a defender o ambientalismo, sem pensar se é útil para o País.

A três passos da guerra civil

O ambientalismo, o indianismo, o movimento quilombola, o MST, o MAB e outros similares criaram tal antagonismo com a sociedade nacional, que será preciso muita habilidade e firmeza para evitar que degenere em conflitos sangrentos.

Várias fontes de conflito estão para estourar, dependendo da radicalização das más medidas, particularmente do Ministério da Justiça:

     — Roraima não está totalmente pacificada;

     — o Mato Grosso do Sul anuncia revolta em função da decisão da Funai em criar lá novas reservas indígenas;

     — no Rio Grande, os produtores rurais pretendem reagir às provocações do MST;

     — Santa Catarina ameaça usar a PM para conter a fúria ambientalista do ministro Minc, que queria destruir toda a plantação de maçã.

Uma vez iniciado um conflito, tudo indica que se expandirá como um rastilho de pólvora. Este quadro, preocupante já por si, fica agravado pela quase certeza de que, na atual conjuntura da crise mundial o nosso País sofrerá pressões para ceder suas riquezas naturais — petróleo, minérios e até terras cultiváveis — e estando dividido sabemos o que acontecerá, mais ainda quando uma das facções se coloca ao lado dos adversários como já demonstrou o MST no caso de Itaipu.

Bem, ainda temos Forças Armadas, mas segundo as últimas notícias, o Exército (que é o mais importante na defesa interna) terá seu efetivo reduzido. Será proposital?

Que Deus guarde a todos vocês.

Biografia resumida    

O cel. Gelio Fregapani é escritor, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia. É um dos maiores conhecedores da Amazônia onde já esteve em praticamente todos os locais habitados e muitos dos desabitados, tendo varado largas extensões pela selva.

Já conduziu geólogos a ínvios lugares; chefiou expedições científicas às serras do extremo norte; desenvolveu métodos profiláticos para evitar doenças tropicais tendo saneado as minas do Pitinga e a região da hidrelétrica de Cachoeira Porteira; observou a problemática da extração madeireira; atuou na Serra Pelada e foi Secretário de Segurança em Roraima. Foi Assessor de Assuntos Estratégicos da Universidade Pan-Amazônica.

No Exercito, onde serviu por quatro décadas foi quase sempre ligados a Amazônia, foi um dos fundadores do Centro de Instrução de Guerra na Selva e um dos seus mais destacados comandantes.

Consegue fazer-se entender em mais de uma língua indígena e é extremamente estimado por uma tribo de etnia Ianomami, que homenageou dando o nome dele a alguns de seus filhos.

Coordenou a maior expedição cientifica Brasileira na Amazônia, atuou na Serra Pelada e observou a situação da exploração da madeira e do meio ambiente.

É considerado como mentor da Doutrina Brasileira de Guerra na Selva.

Na Agencia Brasileira de Inteligência foi o coordenador do Grupo de Trabalho da Amazônia, que reunia os especialistas no assunto das Forças Armadas, Policia Federal, EMBRAPA e outros órgãos de Sistema Brasileiro de Inteligência.

Como Superintendente da Agencia Estadual de Roraima, da ABIN, teve um observatório privilegiado do problema da Raposa Serra do Sol.

E suas observações sobre a Amazônia devem ser lidas por todos os que se preocupam com a nossa integridade territorial.

Referência:

Sacralidade

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