Síria

Soldado sírio ajuda a libertar distrito e reencontra família após 4 anos

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Uma cena emocionante marcou a liberação do distrito de Hanano, em Aleppo: o reencontro de um soldado do exército sírio com sua família que estava aprisionada na região desde 2012. Nos últimos quatro anos o distrito de Hanano esteve sob o domínio do Estado Islâmico sendo libertado apenas neste último domingo (27).

Confira o maravilhoso reencontro do bravo soldado sírio com sua família:

 

600 pessoas foram libertadas a leste de Aleppo

Outra grande notícia foi a libertação de 600 pessoas que estavam a leste de Aleppo, em uma região controlada pelo Estado Islâmico, e que conseguiram fugir para áreas controladas pelo governo da Síria.

O comandante das Forças Armadas Sírias, coronel Suheil al-Hassan, chegou a falar pessoalmente com os civis libertados diante do canal de TV oficial da Síria.

Referência:

Al Masdar News

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Síria

Oficiais israelenses, americanos, britânicos, sauditas e turcos morrem após ataque russo a centro de comando do Estado Islâmico

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Três mísseis Kalibr disparados por navios da marinha russa destruíram um centro de comando do Estado Islâmico na região de Aleppo, na Síria, matando cerca de trinta oficiais, israelenses, britânicos, americanos, turcos, catares e sauditas. Tais oficiais dirigiam operações ao lado de grupos terroristas na região.

É importante frisar que de todos os países na Síria, apenas Rússia e Irã estão atuando legalmente pois ambos operam a pedido do presidente Bashar al-Assad.

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Quem primeiro noticiou foi a agência russa Sputnik por meio de sua filial que faz publicações na língua árabe – “Os navios de guerra russos dispararam três mísseis Kalibr em uma sala de operações de coordenação de oficiais estrangeiros, na região Dar Ezza, na parte ocidental de Aleppo próximos à montanha Sam’an, matando 30 oficiais israelenses e ocidentais,”

A sala de operações foi localizada na parte ocidental da província de Aleppo no meio da montanha Sam’an e em cavernas antigas. A região está nas profundezas de uma cadeia de montanhas.

Como já citado, oficiais dos Estados Unidos, Turquia, Arábia Saudita, Catar e da Grã bretanha também foram mortos, juntamente com oficiais israelenses. Os oficiais estrangeiros que foram mortos na sala de operações estavam dirigindo os ataques dos terroristas em Aleppo e Idlib.

Nos últimos dias a força aérea americana atacou e matou mais de 60 soldados do exército sírio

Vale lembrar que há menos de uma semana a força aérea dos Estados Unidos atacou posições do exército sírio matando ao menos 62 soldados das forças de Assad. Simultaneamente o Estado Islâmico se aproveitou do ataque e ganhou territórios e boa posição de artilharia em Deir ez-Zor. A Rússia convocou uma reunião no conselho de segurança da ONU para acusar os Estados Unidos de estarem ajudando o Estado Islâmico na Síria. Já o Comando Central do exército americano disse que o ataque não passou de um erro. Entretanto ficou claro que os Estados Unidos e seus aliados fazem de tudo para enfraquecer Assad e suas tropas de maneira deliberada.

Os avanços do exército sírio

Um fonte revelou que no começo de setembro, as unidades do exército sírio lançaram um ataque preventivo contra os terroristas da chamada Sala de Operações de Allepo em suas bases próximas a estrada de Castello ao norte de Aleppo e nas fazendas de Mallah, frustrando assim seus planos de atacarem rotas de abastecimento da região.

A fonte disse que unidades de artilharia do exército atacaram as beses dos terroristas perto de fazendas em Castello e Mallah em Zahra Abdo Rabá, Kafar Hamra e Hurayatyn, ferindo e matando dezenas de militantes.

Além disso, a força aérea síria atacou a rota de abastecimento no Norte de Aleppo que vai em direção a Hayyan e Adnan, bem como as estradas de abastecimento a oeste de Aleppo que vão para o norte, alem de quebraram os comboios terroristas em al-Aratab, Urom Kobra e Ma’ara al- Artiq forçando muitos deles a fugirem para as fronteiras turcas.

“Um número de armazéns principais de Khan Touman estão agora sob o controle do exército sírio”, finalizou a mídia de língua árabe.

Referências:

Fars News

Réseau International

 

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Síria

Rússia está armando os curdos contra o Estado Islâmico

O ministro do exterior da Rússia, Sergey Lavrov, anunciou nesta terça-feira, por meio de uma coletiva de impressa, que o fornecimento de armas russas para os curdos foi feito de maneira oficial através do governo iraquiano em Bagdá.

Segundo o ministro Lavrov, a Rússia levou em conta o fato de que desde o surgimento da ameaça do Estado Islâmico, tanto o exército iraquiano quanto milicias curdas estavam juntas lutando contra os avanços dos terroristas.

“Levamos em conta também as necessidades dos Curdos quando entregamos nossas armas para o Iraque, mas estas fontes (de distribuição de armas) são feitas através do governo central, através de Bagdá”, revelou Lavrov.

“Nós respeitamos plenamente a soberania e a integridade territorial do Iraque”, completou o ministro do exterior.

Ele também falou que a decisão de incluir os curdos nas conversações sobre as questões internas da Síria devem ser tomadas pela ONU, mas que caso não aconteça e não seja do desejo de Staffan de Mistura – italiano que foi intitulado enviado especial da ONU para realizar as conversações de paz na Síria – a Rússia não vetaria tal decisão.

“Vai ser o erro mais grave não convidar os curdos, mas não iremos impor qualquer veto. Este é um direito de Staffan de Mistura.”, confirmou Sergei Lavrov, na coletiva.

O ministro russo ainda disse que o enviado da ONU deve estar ciente de suas responsabilidades e que não deve se escorar sobre os Estados Unidos e a Rússia apenas.

Os curdos

Os curdos são um obstáculo para a Turquia que claramente faz parte do bloco que apoia os terroristas. Os curdos sírios que ficam nas áreas que fazem fronteira com a Turquia são uma barreira para as rotas estabelecidas de contrabando de armas e petróleo bruto que abastecem Turquia e Israel, além de impedirem o deslocamento de mais terroristas e imigrantes ilegais pelo mundo.

Desde o surgimento do Estado Islâmico, os curdos foram um dos bravos grupos étnicos que impuseram um combate ostensivo contra os terroristas. Inclusive os curdos também ajudaram o Exército Sírio do regime Assad contra os rebeldes do Exército de Libertação da Síria os quais foram abertamente financiados pelos Estados Unidos, França e outros aliados e que eram tratados como “oposição moderada”.

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