Judaísmo

Crianças judias de 3 anos são ensinadas que os não-judeus são malignos em escola de Londres

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Uma escola judaica do norte de Londres estava ensinando as suas crianças judias de três anos que os não-judeus são pessoas “malignas”,  como mostra uma cartilha passada pela própria instituição de “ensino”.

Documentos obtidos pelo jornal inglês The Independent, em setembro de 2015, revelam que as crianças são ensinadas sobre o horror do holocausto ainda no jardim de infância, com apenas 3 anos de idade, na escola Beis Rochel, só para meninos, no norte de Londres.

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Um denunciante que preferiu permanecer anônimo mostrou um trabalho passado aos meninos, na faixa etária entre 3 e 4 anos, onde as crianças foram convidadas a completar perguntas relacionadas ao feriado de Kislev, seguido por judeus do grupo Satmer, como por exemplo o dia em que seu fundador o “santo” Rebe, Rabi Yoel Teitelbaum, escapou dos nazistas.

O documento refere-se aos nazistas apenas como “goyim” – termo usado para não-judeus e que algumas pessoas acreditam ser ofensivo.

Emily Green, que ensinava no mesmo colégio só que no setor das meninas, de Beis Rochel, agora preside a organização Gesher, da União Européia, que apóia os judeus ultra-ortodoxos que desejam deixar a comunidade.

“Não é raro ensinarem que pessoas não-judaicas são más nas escolas ultra-ortodoxas judaicas pois é parte das orações, do ensino, de todo o ethos. Psicologicamente, você se torna tão temeroso do mundo lá fora, depois de ser ensinado que todos os não judeus são perigosos, maus e ruins, tornando para muitos mais difícil de saírem de lá”, observou Emily Green chamando o fato de “doutrinação”.

O The Independent traduziu do iídiche a primeira pergunta da cartilha: “O que os goyim malignos (não-judeus) fizeram com as sinagogas e cheders (escolas primárias judaicas)?” – A resposta que se lê no trabalho é: “Queimaram!”

Outra pergunta impactante do odioso material é: “O que os goyim queriam fazer com todos os judeus?” – e a resposta, de acordo com o trabalho, é: “Matá-los”.

” [O material] Não se refere explicitamente ao Holocausto. É um documento que ensina crianças muito novas a terem muito medo e a tratar os não-judeus de maneira muito suspeita por causa do que eles fizeram para nós no passado. Não é uma aula de história – você não pode dizer isso. É uma parábola que está ensinando ativamente as crianças o extremismo, ódio e um medo para com o mundo exterior.”, explicou a fonte que não quis se identificar.

Um porta-voz de Beis Rochel disse que as cartilhas serão consertadas e pediram desculpas por qualquer ofensa. No entanto, eles argumentaram que a frase “goyim” não era ofensiva e que as acusações de que eles estavam doutrinando crianças eram “sem base”.

“A linguagem que usamos não foi de modo algum intencionada para causar ofensa, agora isso foi trazido à nossa atenção, vamos nos esforçar para usar uma linguagem mais precisa no futuro”.

Muitos estudiosos do Talmud também apontaram trechos contendo ódio

O Talmud, livro judaico que é uma compilação de ensinos rabínicos, possui trechos que pregam a segregação e o ódio a cristãos e não-judeus. Foi o que expôs o estudioso Justina Pranaitis, no fim do século XIX e começo do século XX, na obra “O Talmud desmascarado” (clique aqui).

Outra obra que trata do assunto é a de Michael A. Hoffman II e Alan R. Critchley, chamada “A verdade sobre o Talmud” (clique aqui).

Referência:

The Independent

 

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